População - 10,969,649 (Julho 2016 est.)
Capital - La Paz (capital administrativa) e Sucre (capital constitucional)
Língua oficial - Espanhol, Quechua, Aymara, Guarani
Moeda oficial - Boliviano
Código Internacional de telefone - +591
Fuso horário - UTC/GMT -4
Principais aeroportos - Aeroporto Internacional El Alto (La Paz)
O intenso azul do céu rasga um forte contraste com o branco puro, que quase cega, da planície de sal de Uyuni. A paisagem incomum da região de montanhas, vulcões activos e fontes termais é como nenhum lugar no planeta.
O Salar de Uyuni é o maior lago de sal do mundo, com mais de 10 mil km², no altiplano da Bolívia, a 3600 metros de altitude. É o que resta de um lago de sal antigo e que se estima conter 10 mil milhões de toneladas de sal, 25 mil extraídas todos os anos.
Esta região é uma das atracções naturais mais espectaculares da Bolívia e o sonho de qualquer fotógrafo. É uma paisagem surreal que combina salinas, formações rochosas moldadas pelo vento e lamas que vagueiam numa zona praticamente devoluta.
No coração do Salar de Uyuni pode também visitar a Isla de Pescadores, uma massa terrestre, vinda do nada, que aparece como uma montanha na imensidão do mar branco.
Outros lugares nas imediações de Uyuni que merecem (devem) ser visitadas são a Laguna Colorada – uma grande lagoa vermelha cuja cor é o resultado de algas e crescimento de plâncton nas águas ricas em minerais – e a Laguna Verde – um lago cuja impressionante cor azul-esverdeada se deve a altas concentrações de chumbo, enxofre e cobre.
Além disso, é frequente estas lagoas estarem cobertas de flamingos. Outra atracção popular no Salar de Uyuni é o cemitério de comboios, contendo exemplares abandonados por empresas de mineração.
Apelidada de “Estrada Mais Perigosa do Mundo”, esta estrada segue do planalto de La Paz para a região tropical de Yungas.
A via percorre uma distância de 56 quilómetros entre a capital da Bolívia, La Paz, e Coroico, na região de Yungas. Primeiro ascende a cerca de 4650 metros, no Passe La Cumbre, antes de descer de forma vertiginosa a 1200 metros de altitude.
Esta não é uma atracção para quem sofra de vertigens, já que “El Camino de la Muerte” se estende entre La Paz e Coroico, na Bolívia, e estima-se que 200 pessoas percam a vida aqui todos os anos.
Apesar disso, Yungas tornou-se uma atracção favorita para ciclistas de montanha que descem a estrada a alta velocidade, libertando toda a adrenalina. Esta via é problemática, sobretudo, para os condutores de camiões, embora estejam em vigor regras rígidas sobre a condução nesta zona.
Contrariamente à forma de conduzir boliviana normal, os condutores mantêm-se à esquerda, e os veículos ascendentes têm prioridade de passagem.
A estrada apresenta falésias íngremes, que podem chegar aos 600 metros. Constituída, em grande parte, com apenas uma faixa, dispõe de poucas barreiras de protecção.
A isto acresce que durante a estação chuvosa, Novembro a Março, a chuva e nevoeiro podem dificultar severamente a visibilidade e o escoamento da água e derrocadas podem ser fatais. No Verão, o desabamento de rochas é comum, enquanto o excesso de pó reduz a visibilidade.
A estrada de Yungas foi aumentada na última década, mas a rota original, chamada agora Estrada Norte de Yungas, está ainda em uso pelos turistas.
A uma altitude de 3660 metros, La Paz é uma das cidades mais altas do mundo. O imponente Monte Illimani, como pano de fundo, e os vales abaixo são a imagem de cartaz da capital boliviana. La Paz é a capital administrativa da Bolívia, enquanto Sucre é a capital constitucional.
As zonas de favelas de El Alto dão lentamente lugar a modernos arranha-céus e a ruas arborizadas no centro da cidade.
Irá encontrar grandes edifícios governamentais, impressionantes museus e mercados vibrantes, incluindo o Mercado das Bruxas, onde se podem adquirir acessórios necessários para rituais Aymara.
A cidade de Potosí é conhecida pelas suas igrejas imponentes, restante arquitectura colonial ornamentada e pelos habitantes amigáveis.
Potosí é uma verdadeira relíquia, mas não é apenas isso que motiva os visitantes. Fundada em 1545, por conquistadores espanhóis, a história de Potosí está totalmente ligada à exploração de prata.
A cidade já foi uma das maiores e mais ricas da América do Sul e uma visita a Potosí ficará incompleta sem uma visita a uma das minas ainda activas.
Antes de sua descoberta pelos conquistadores, Potosí era uma das cidades mais ricas do mundo. A famosa cidade de prata era o que os espanhóis procuravam com El Dorado, excepto que o metal que encontraram foi prata e não ouro.
As condições de trabalho mudaram pouco desde os tempos coloniais e os mineiros trabalham em condições extremas.
Embora a prata tenha desaparecido há muito tempo, estanho ainda é extraído de Cerro Rico. Muitos turistas visitam o mercado do mineiro e compram oferendas para os mineiros antes da visita às minas.
Sucre foi já foi capital da nação e é famosa em toda a América do Sul como a cidade branca. Conhecida ainda como a “Cidade dos Quatro Nomes”, Sucre também é denominada de Charcas, La Plata e Chuquisaca.
Fundada na década de 1500 pelos colonizadores espanhóis, Sucre oferece aos visitantes um vislumbre claro da vida aristocrática espanhola do século XVI.
A área central da cidade tem distintas casas caiadas e bem conservadas. Em Sucre existem vários edifícios históricos de relevo que vale a pena explorar, incluindo La Casa de la Libertad – onde Simón Bolívar redigiu a Constituição Boliviana – ou a Biblioteca Nacional da Bolívia, que apresenta documentos que datam do século XV.
Os visitantes podem apreciar a elegante arquitectura, museus locais, ou juntar-se às excursões para ver crateras vulcânicas, pegadas de dinossauros ou as sete cataratas.
Esta cidade mineira é uma das maiores da Bolívia, mas é mais conhecida pelos trajes luxuosos e festividades durante a temporada de Carnaval.
No Carnaval de Oruro desfilam milhares de dançarinos e músicos, consistindo numa ampla variedade de danças étnicas.
Todos os anos em Oruro, pouco antes da Quarta-feira de Cinzas, a cidade acolhe este importante evento folclórico e cultural – um dos mais simbólicos em toda a América do Sul.
Ao contrário do carnaval no Rio onde um novo tema é escolhido a cada ano, o carnaval em Oruro arranca com a diablada ou dança do diabo, mantendo a expressão artística proveniente da América pré-colombiana.
O festival apresenta mais de 20 mil foliões e dez mil músicos, realizando uma ampla variedade de danças étnicas.
À parte do Carnaval, pode explorar as imensas planícies da região, ou ficar na cidade e visitar museus e a Calle La Paz, onde se desenham muitos dos trajes e máscaras para o festival.
Na fronteira entre a Bolívia e o Peru, o Lago Titicaca é o maior lago da América do Sul. Os Incas, assim como outros povos nativos, admite-se que tenham originado aqui.
O Lago Titicaca, muitas vezes chamado de lago navegável mais alto do mundo (3812 metros metros), é um destino popular de férias.
O Lago Titicaca, que na crença andina, é visto como o berço do sol, está localizado no extremo norte da bacia do planalto dos Andes. A parte ocidental do lago encontra-se dentro da região de Puno, no Peru, e o lado oriental no departamento boliviano de La Paz.
Perto da costa Sudeste do lago estão as ruínas Tiwanaku, que os estudiosos acreditam que ter sido precursora do Império Inca.
Na Bolívia, o clima varia mais como resultado de altitude e topografia. No Altiplano, a altitude origina temperaturas muito frias à noite (em particular Junho e Julho) e muito elevadas durante o dia, na estação seca – Maio a Outubro.
As planícies a Leste apresentam temperaturas muito elevadas durante a estação chuvosa, Novembro – Março.
O Verão é a estação chuvosa e estende-se entre Novembro e Março. Na Amazónia, o transporte rodoviário torna-se praticamente impossível, pois enormes áreas são inundadas, a que se junta a lama, calor, humidade e mosquitos.
Ao invés, o transporte fluvial torna-se mais regular. Nas terras altas, no Altiplano, as chuvas são muito menos e as viagens menos restritas, embora ainda ocorram cortes de estradas.
Os dias são ligeiramente mais curtos na estação seca, mas geralmente ensolarados, tornando esta a melhor época do ano para caminhadas.
A melhor altura para viajar para a Bolívia é durante a estação seca – Maio a Outubro. Por exemplo, para ver o Salar de Uyuni, e o cenário surreal espelhado, deverá fazê-lo durante ou no final da época das chuvas – em Março.
Antes de partir em viagem é extremamente importante verificar as condições de segurança no país e região que vai visitar. Há vários motivos para dar uma vista de olhos nas informações detalhadas sobre segurança.
Primeiro, pela sua própria salvaguarda e, também, para planear melhor a sua viagem. Depois, para se manter actualizado caso ocorra alguma situação menor ou grave durante a sua estadia na Bolívia.
Alguns exemplos que podem surgir antes ou durante a sua estadia e que merecem monitorização permanente são: atentados em Londres, explosão no Líbano, manifestações na Venezuela, greves e cortes de estrada na Bolívia, furações nas Caraíbas, inundações na Ásia, ou fogos florestais em Portugal ou na Austrália.
Além disso, o site dispõe - para alguns países - de mapas regionais detalhados indicando os locais e regiões em que é desaconselhada a visita para turistas.
O meu conselho é que, mesmo antes de reservar o voo para o seu destino de eleição, espreite o site do Governo inglês e verifique se existe alguma indicação de problemas.
O site é actualizado com muita regularidade para todos os países. A informação está, obviamente, escrita em inglês, mas pode optar por um tradutor online como o Google, para facilitar a compreensão do conteúdo.
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