População - 1,759,159 (Julho 2016 est.)
Capital - Bissau
Língua oficial - Crioulo 90,4%, Português 27,1%
Moeda oficial - Franco CFA
Código Internacional de telefone - +245
Fuso horário - UTC/GMT
Principais aeroportos - Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira (Bissau)
O Arquipélago dos Bijagós – composto por 88 ilhas no Oceano Atlântico e apenas 23 delas habitadas – situa-se ao largo da costa da Guiné-Bissau. São quilómetros e quilómetros de praias de areia branca, quase despidas de presença humana. Os Bijagós cobrem-se de florestas tropicais, savanas e florestas de mangue e fazem agora parte da Reserva da Biosfera da UNESCO.
Além dos hipopótamos, existem 155 espécies de peixes, golfinhos, crocodilos, macacos, antílopes, além de cinco das oito espécies de tartarugas existentes no planeta. Sendo refúgio natural de grande quantidade de peixes, marisco e moluscos, os Bijagós atraem anualmente pescadores profissionais de todo o mundo.
A visita à ilha deve ser aproveitada também para o contacto pessoal com os habitantes locais, homens e mulheres que fazem das ilhas o seu lar.
Protegido por marés rápidas e bancos de areia traiçoeiros, os Bijagós iludiram o domínio português até 1930 e protegem agora a região dos barcos de pesca gigantes que navegam na costa de África. Bubaque e Rubané são as principais ilhas do Arquipélago, assim como Orango, João Vieira e Poilão.
Em Orango é encontrada a maior colónia de hipopótamos marinhos do mundo, enquanto em João Vieira e Poilão se encontra um dos principais santuários para reprodução de tartarugas marinhas. A praticamente deserta Praia de Bruce, a 15 km da cidade de Bubaque, é muito recomendada.
Bissau é uma metrópole rural e a capital de um dos países mais pobres do mundo. Muitos dos edifícios foram construídos ao estilo arquitectónico mediterrâneo, alguns nas imediações de praias deslumbrantes. A parte antiga da cidade conhecida como Bissau Velha merece umas horas de atenção.
Deixando-se lentamente levar por dois dedos de conversa com os habitantes locais, observar as ruas e ruelas e as habitações de estilo colonial e a arquitectura da fortaleza de Amura onde foi sepultado Amílcar Cabral – um dos rostos principais da luta pela independência da Guiné-Bissau.
A Ilha de Orango é o coração do Parque Nacional de Orango. A ilha, habitat natural dos raros hipopótamos de água salgada, é também o local de enterro dos reis e rainhas dos Bijagós. Os hipopótamos habitam e circulam por várias ilhas, mas é em Orango que se junta a maior população destes animais.
O Orango Parque Hotel, gerido em associação com a comunidade local, dispõe de guias que levam os turistas a avistar hipopótamos. Para chegar a Orango pode fazê-lo por lancha, desde a Ilha de Kere, ou por canoa a partir de Bubaque.
Nesse último caso, o acesso tem que ser negociado com antecedência e o serviço está dependente das marés. É também graças à exploração turística que a zona tem agora acesso a uma lancha rápida para assistir doentes, a escolas e centros de saúde renovados.
O clima na Guiné-Bissau é tropical, quente, húmido e com chuvas fortes. O ano é dividido em duas estações: a estação seca, de Dezembro a Maio, e a estação das chuvas, entre Junho e Novembro. De Março a Julho, o tempo é quente, muito húmido e irá precisar de muita água e protector solar.
A melhor altura para visitar a Guiné-Bissau é durante a estação seca. O único inconveniente é o vento Harmattan, uma corrente muito seca que sopra de Nordeste, que arrasta elevados níveis de poeira.
As temperaturas na Guiné-Bissau oscilam ligeiramente, sendo a média anual de 26°C, enquanto a precipitação média de Bissau é de 2000mm, chovendo sobretudo entre Junho e Setembro.
O período de Dezembro a Fevereiro apresenta uma ligeira queda dos termómetros e é a altura ideal para ver as tartarugas marinhas emergirem dos ninhos.
Antes de partir em viagem é extremamente importante verificar as condições de segurança no país e região que vai visitar. Há vários motivos para dar uma vista de olhos nas informações detalhadas sobre segurança.
Primeiro, pela sua própria salvaguarda e, também, para planear melhor a sua viagem. Depois, para se manter actualizado caso ocorra alguma situação menor ou grave durante a sua estadia na Guiné-Bissau.
Alguns exemplos que podem surgir antes ou durante a sua estadia e que merecem monitorização permanente são: atentados em Londres, explosão no Líbano, manifestações na Venezuela, greves e cortes de estrada na Bolívia, furações nas Caraíbas, inundações na Ásia, ou fogos florestais em Portugal ou na Austrália.
Além disso, o site dispõe - para alguns países - de mapas regionais detalhados indicando os locais e regiões em que é desaconselhada a visita para turistas.
O meu conselho é que, mesmo antes de reservar o voo para o seu destino de eleição, espreite o site do Governo inglês e verifique se existe alguma indicação de problemas.
O site é actualizado com muita regularidade para todos os países. A informação está, obviamente, escrita em inglês, mas pode optar por um tradutor online como o Google, para facilitar a compreensão do conteúdo.
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