População - 2,484,780
Capital - Windhoek
Língua oficial - Inglês (oficial), Oshiwambo 48,9%, Nama/Damara 11,3%, Afrikaans 10,4% (língua comum da maior parte da população e de 60% da população branca)
Moeda oficial - Dólar da Namíbia
Código Internacional de telefone - +264
Fuso horário - UTC/GMT +2
Principais aeroportos - Aeroporto Internacional Hosea Kutako (Windhoek)
Onde ficar na Namíbia
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O ano climático divide-se em três partes: a estação quente e seca, embora com alguma chuva, entre Outubro e Dezembro. Entre Janeiro e Abril o clima sazonal é igualmente quente, mas mais húmido e com tempestades mais frequentes, sobretudo em Janeiro e Fevereiro. Por fim, a estação de Inverno, entre Maio e Setembro, caracterizada por um clima frio e seco.
A Namíbia é um destino para todo o ano, embora as temperaturas de Verão, Outubro a Fevereiro, possam exceder 40 graus em algumas áreas.
O pico da temporada turística na Namíbia é no Inverno, entre Junho a Setembro, que coincide com a estação seca. Aqui beneficia de céu limpo todos os dias e noites, beneficiando do calor e do magnífico céu estrelado.
Durante estes meses de Verão é mais fácil detectar a vida selvagem no Etosha, dado que a vegetação é escassa e os animais são obrigados a reunir-se em volta dos charcos. A desvantagem de visitar nesta época relaciona-se com a subida dos preços do alojamento, sobretudo no Etosha e em Sossusvlei.
As mudanças climáticas tornaram os padrões imprevisíveis, mas as chuvas geralmente começam no final de Novembro ou início de Dezembro, transformando a paisagem num tapete verdejante, terminando esta época chuvosa em Março ou Abril. A chuva cai, por norma, no final da tarde com trovoadas intensas, pelo que não deverá afectar seriamente qualquer viagem.
As vantagens de visitar a Namíbia no Verão é que as paisagens são mais deslumbrantes, os animais estão no pico da época reprodutiva e as aves migratórias já invadiram o território. A desvantagem é que a vegetação mais densa dificulta a observação da vida selvagem e os movimentos dos animais são menos previsíveis, uma vez que não se restringem aos charcos de água.
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A Namíbia é um destino fascinante, cheio de paisagens de tirar o fôlego e uma vida selvagem incrível. Um dos meus lugares favoritos (senão o favorito) é o Parque Nacional de Etosha, onde pode ver leões, elefantes ou girafas (entre muitos outros) em pleno habitat. Outro lugar impressionante é Sossusvlei, onde podemos subir as enormes dunas douradas — algumas das mais altas do mundo. A Skeleton Coast é um local misterioso e fascinante e ali pode visitar Cape Cross, onde está uma das maiores colónias de focas do mundo e um pouco de história de Portugal.
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O Parque Nacional Etosha, que significa “grande sítio branco”, é um fantástico parque repleto de vida selvagem, onde se inclui também a planície de sal de Etosha, numa área total de 22000 km2.
Este mar de sal é, geralmente seco, e apenas se enche de água por um breve período, no Verão. Isto é, no entanto, suficiente para estimular o crescimento de uma alga azul-verde, que atrai milhares de flamingos e pelicanos.
Uma enorme variedade de vida selvagem – incluindo os Big Five: elefante, rinoceronte, búfalo, leão e leopardo – pode ser encontrada no Parque Nacional Etosha. Além destes, também cabras-de-leque, gnus, zebras, girafas ou chitas. A maior parte da vida selvagem pode ser encontrada em redor dos charcos, alguns naturais ou construídos pelo homem.
Ao contrário de muitos outros parques em África onde poderá passar dias à procura de animais, uma das vantagens do Etosha é a sua capacidade de trazer os animais ao seu encontro. Basta estacionar o seu carro ao lado de um dos muitos charcos, esperar e assistir ao desfile da imensa lista de animais.
Embora possa parecer estéril, a paisagem dá abrigo a 114 espécies de mamíferos, 340 espécies de aves, 16 espécies de répteis e anfíbios, além de peixes e inúmeros insectos. O Parque Nacional Etosha caracteriza-se pela imensa planície de sal, por pastagens, savanas e floresta seca no Nordeste.
Estima-se que há cerca de dois milhões de anos esta área tenha sido ocupada por um enorme lago, alimentado pelo Rio Kunene. No entanto, o lago foi lentamente secando quando o curso do rio foi alterado.
A melhor época para visitar o Parque Nacional Etosha é durante o Inverno, ou seja na estação seca, entre Maio e Outubro. É nesta altura que muitos dos animais se concentram em massa em redor dos charcos e a vegetação é menos densa e mais baixa, permitindo uma melhor observação de toda a vida selvagem.
No Verão, entre Novembro e Abril, a temperatura média durante o dia oscila entre 25℃ e 35℃ , podendo chegar aos 40℃. Neste período a transformação de Etosha arranca, passando de uma zona árida, seca e empoeirada para um paraíso verdejante, com chuva e trovoadas e assiste-se ao nascimento de milhares de crias.
Esse período coincide também com a migração de milhares de aves que fogem ao Inverno do Hemisfério Norte.
Localizada no deserto do Namibe, Sossusvlei é uma atracção turística cuja popularidade é equivalente às suas gigantes dunas de areia vermelha esculpidas pelo vento cortante ao longo de milhares de anos. É este vento feroz do deserto, quente e frio, que transforma a paisagem de Sossusvlei.
As dunas estão entre as mais altas do mundo, chegando a atingir mais de 300 metros. O Rio Tsauchab flui através do deserto e as raras inundações do solo argiloso fazem com que alguma vegetação sobreviva.
A subida a uma das dunas – sobretudo ao nascer e pôr-do-sol – proporciona oportunidades de ouro para os fotógrafos. É nesta altura que as cores das dunas estão em constante mudança e o mar de areia se estende até onde termina o horizonte, numa paisagem de uma beleza assoladora.
Dead Vlei
Igualmente impressionante é a zona de Dead Vlei, uma espécie de bacia de argila branca, que significa algo como “charco morto”, pontuada com árvores secas e mortas há centenas de anos (estima-se que há 900 anos) quando as terras secaram. As cores e os contrastes aqui são a delícia dos fotógrafos e uma das imagens imediatamente associada à Namíbia.
As bacias (Vleis) enchem após a forte chuvada – o que acontece em média a cada dois anos – mas as camadas de argila mantêm a água por um período mais longo, criando um habitat ideal para inúmeras aves aquáticas e uma fonte de água potável para animais como o órix, avestruz e répteis.
As dunas de areia de Sossusvlei estão localizadas a cerca de 60 km da porta de entrada de Sesriem, demorando o percurso cerca de uma hora.
A Costa dos Esqueletos (Skeleton Coast) é a parte do norte da costa do Oceano Atlântico, na Namíbia, estendendo-se até ao Sul de Angola. Devido às correntes marítimas de Benguela, nevoeiros densos, tempestades violentas e ondas gigantes muitos navios ficaram encalhados nas areias desta região.
Devido ao elevado de número de embarcações encalhadas e naufrágios, esta zona desolada do litoral da Namíbia tornou-se conhecida como o maior cemitério de navios do mundo. Aqueles que naufragaram e conseguiram vencer as fortes ondulações e chegar à costa, ainda tinham que enfrentar o deserto hostil.
Alguns dos navios encalhados há décadas ainda podem ser encontrados, sendo também por isso uma zona apetecível para fotógrafos. Além disso, o nome também nasceu das inúmeras carcaças de baleias e focas ali encontradas, quando a indústria baleeira se encontrava activa.
Os bosquímanos costumavam chamar à costa “A Terra que Deus criou com raiva”, enquanto os navegadores portugueses se referiam à Skeleton Coast como “As Portas do Inferno”. O Parque Nacional Skeleton Coast tem algumas atrações interessantes, incluindo as salinas de Agate, os castelos de argila de Hoarasib e a grande colónia de focas no Cabo da Cruz (Cape Cross).
Na Skeleton Coast pode também encontrar ainda vida selvagem, com destaque para antílopes como a cabra-de-leque, girafas e elefantes e leões do deserto. A costa norte de Terrace Bay, dominada por dunas de areia alta, é igualmente um ponto atraente da Skeleton Coast.
Durante sua segunda viagem, em 1484-1486, o navegador Português, Diogo Cão, chegou ao que agora se denomina como Cape Cross em Janeiro de 1486, sendo o primeiro europeu a visitar esta área. Diogo Cão ergueu aí um Padrão, em pedra, estabelecendo os direitos de Portugal sobre o território, enquanto procurava a rota marítima para a Índia.
A cruz tornou-se num marco importante de ajuda à navegação no século XV conhecido como “O Cabo do Padrão ‘e, mais tarde, Cape Cross em Inglês. É um padrão de pedra, com cerca de 2 metros de altura e pesa mais de 350 kg e exibe uma cruz no topo.
A cruz actualmente no local é uma réplica erigida pelo Governo da Namíbia, em 1980, já que a original foi levada para a Alemanha, pelos alemães, e não foi ainda devolvida à Namíbia. Três pedras informativas, situadas em cada plataforma, e perto da cruz foram aí colocadas em 1986 aquando da comemoração dos 500 anos da passagem de Diogo Cão pelo território.
A área circundante foi proclamada uma reserva nacional, em 1968, para proteger a maior e mais relevante das 23 colónias de focas ao longo da costa da África do Sul e Namíbia. A 120 km a norte de Swakopmund, Cape Cross é uma das maiores colónias de focas do mundo.
Durante a época de reprodução, entre Novembro e Dezembro, mais de 150000 exemplares podem ser vistos aqui de bem perto, em terra e no mar.
Prepare-se, no entanto, para o cheiro intenso do local. O odor desagradável, em Cape Cross, é uma combinação de focas mortas, excrementos e vento forte que se entrelaçam com o cheiro do mar.
Kolmanskop é uma cidade fantasma no deserto do Namibe, a apenas alguns quilómetros da cidade portuária de Luderitz, localizada no Sperrgebiet (território proibido). Em 1908, quando um trabalhador ferroviário encontrou, por acaso, um objecto cintilante – que se viria a confirmar ser um diamante – a notícia espalhou-se rapidamente e despoletou a corrida aos diamantes, levando a que uma larga comunidade de alemães se instalasse na região.
Impulsionados pela enorme riqueza encontrada pelo primeiros mineiros das minas de diamante, os residentes construíram Kolmanskop, num estilo arquitectónico semelhante ao de uma cidade alemã, com serviços que incluíam hospital, salão de baile, escola, casino, teatro, fábrica de gelo, central eléctrica e uma linha de caminhos de ferro que ligava Kolmanskop a Luderitz.
O desenvolvimento de Kolmanskop atingiu o auge na década de 1920, mas a cidade declinou após a Primeira Guerra Mundial, quando o preço dos diamantes caiu a pique. Nessa altura, cerca de 1200 pessoas, entre adultos e crianças, locais e alemãs, habitavam a cidade.
A cidade entrou em colapso quando o filão de diamantes se esgotou e foi finalmente abandonado em 1954. Depósitos mais ricos de diamantes foram descobertos a sul, tendo as explorações cessado em Kolmanskop e sido transferidas para Oranjemund. Num período de cerca de quatro décadas Kolmanskop nasceu, floresceu e morreu.
As forças imparáveis do deserto permitem aos turistas agora caminhar por casas abandonadas engolidas pelas areias do Namibe. As casas senhoriais foram quase demolidas pelo vento e erosão. Em 1980, uma empresa ligada à exploração e comércio de diamantes restaurou uma série de edifícios e criou um museu, que agora se tornou também uma atracção turística.
O principal museu continuam a ser as casas devolutas ao mercê das areias do Deserto do Namibe. Uma experiência que não deve faltar no roteiro pelo Sul da Namíbia.
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