População - 3,705,246 (Julho 2016 est.)
Capital - Cidade do Panamá
Língua oficial - Espanhol
Moeda oficial - Balboa
Código Internacional de telefone - +507
Fuso horário - UTC/GMT -5
Principais aeroportos - Aeroporto Internacional Tocumen | Aeroporto Internacional Albrook | Aeroporto Internacional Enrique Malek | Aeroporto Internacional Bocas del Toro
O Parque Nacional Darién está localizado no extremo sul do Panamá, na província de Darién, a aproximadamente 325 km da Cidade do Panamá, adjacente ao parque nacional de Los Katios na Colômbia.
O Parque Nacional de Darién foi reconhecido pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade em 1981, é o mais extenso de todos os parques do Panamá e um dos mais importantes na América Central.
Apesar do tamanho, localização remota e de estar junto de áreas de conservação adjacentes – no Panamá e na vizinha Colômbia – a região não escapou à pressão humana, mas grande parte continua selvagem e por explorar.
A área forma uma ponte entre a América Central e América do Sul e contém uma variedade excepcional de habitats – praias arenosas, costas rochosas, mangais, pântanos e florestas tropicais de planície e planaltos.
Estas áreas contêm fauna notável: arara, papagaio, anta, diversas espécies de macaco, preguiça, jaguar, crocodilo e capivara. Além da vida selvagem, o Darién é o refúgio de duas tribos indígenas – Emberá e Wounan.
O Canal do Panamá destaca-se como um dos maiores feitos de engenharia do mundo. A França começou a trabalhar no canal em 1881, mas parou devido a problemas de engenharia e uma elevada taxa de mortalidade dos trabalhadores. Os Estados Unidos assumiram o projecto em 1904 e abriram o canal em 15 de Agosto de 1914.
Considerado um dos maiores e mais difíceis projetos de engenharia jamais realizados, o Canal do Panamá reduziu de forma considerável o tempo de viagem dos navios entre o Oceano Atlântico e o Pacífico, permitindo evitar a longa e perigosa rota do Cabo Horn ou do Estreito de Magalhães, na América do Sul.
O Canal do Panamá é um vasto e complexo sistema de canais, tornando-se numa rota vital para o comércio marítimo internacional. Actualmente cerca de 12000 navios passam todos os anos pelo canal.
Os navios eram construídos com as dimensões necessárias para ali atravessar (305 metros de comprimento e 33,5m de largura). Todavia, uma terceira zona de atravessamento mais ampla foi construída entre Setembro de 2007 e Maio de 2016, permitindo o fluxo de trânsito de navios com maior capacidade de carga.
O preço de atravessar o canal é feito consoante o peso dos navios, mas em todo o caso é sempre inferior ao que custaria efectuar o percurso por uma rota bem mais longa.
O Canal do Panamá gera anualmente cerca de dois mil milhões de dólares em receita, carregando 330 mil milhões de toneladas de carga por ano. O menor valor pago terá sido de 0,36 dólares, em 1928 por Richard Halliburton, que atravessou o canal a nado. O site oficial do Canal do Canadá disponibiliza estatísticas que vale a pena analisar.
Visitas ao Canal do Panamá
O Canal do Panamá é uma fonte fundamental da economia do Panamá e tornou-se nos últimos anos também uma importante atracção turística. Os visitantes podem atravessar parcial ou totalmente o canal, em travessias que demoram entre quatro a oito horas.
Muitos visitantes optam por explorar o canal a partir do Centro de Visitantes em Miraflores, onde existe uma plataforma para assistir à passagem dos navios, carregados com contentores, e um pequeno museu com a história da construção do canal que revolucionou o comércio e as transacções internacionais.
Exposições permanentes em Miraflores explicam o processo de construção do Canal do Panamá, de conservação de água, biodiversidade, tecnologia e a importância do canal para o comércio internacional.
Para chegar a Miraflores, desde a Cidade do Panamá, basta entrar no Metro e sair na estação Albrook. Depois, é atravessar a rua e encontrar o autocarro com destino a Miraflores. Os bilhetes de metro e autocarro são bastante baratos e a viagem deve demorar cerca de uma hora.
As águas do Panamá são inigualáveis em diversidade marinha e em nenhum lugar isso é mais evidente do que no Parque Nacional de Coiba. A ilha de Coiba é a maior ilha do parque e abriga mais de 800 espécies de vida marinha.
Coiba é conhecida como uma das melhores localizações para desfrutar de snorkeling e mergulho na Costa do Pacífico e a UNESCO reconheceu a riqueza desta região em 2005.
Localizado no leste do Panamá, o Arquipélago de San Blas – agora designado como Guna Yala – é um arquipélago de quase 400 ilhas, espalhadas no mar como pérolas, ao largo da costa do Panamá.
Esta faixa estreita, na costa caribenha, é uma região autónoma administrada pelo povo indígena Gunas e um dos melhores lugares para explorar a cultura destes povos indígenas do Panamá, além de beleza natural imaculada. De todas as ilhas, apenas cerca de 49 são realmente habitadas, servindo como habitat destes povos nativos do Panamá.
A atmosfera em San Blas é relaxante e é a sensação de isolamento e tranquilidade que atrai muitos visitantes em fuga do rebuliço do dia-a-dia e do trânsito da Cidade do Panáma.
Pode visitar uma aldeia Guna, mergulhar nas vívidas águas azuis, relaxar em praias de areia fina e explorar a flora e fauna da ilha. Nas ilhas pode fazer snorkeling nas águas tépidas, mas para mergulhar terá de levar o próprio equipamento e obter permissão com antecedência.
Aproveite ainda para apreciar, e até comprar, os tecidos bordados à mão pelo povo Guna. Os turistas podem reservar um voo para San Blas desde a Cidade do Panamá ou de outros aeroportos regionais ou fazer a viagem de carro e barco.
As tribos Guna habitam estas ilhas e cobram uma taxa aos visitantes para explorar as ilhas, onde alojamento, electricidade e conveniências modernas são limitadas nas ilhas, pelo que é aconselhável reservar voo e hotel com antecedência.
Café. É este o denominador comum em Boquete. Das encostas aos vales, o aroma forte do café sente-se e degusta-se. Situado ao longo da fronteira ocidental, Boquete está ensanduichado entre montanhas que se estendem do Panamá até à Costa Rica.
Boquete é conhecido pelo seu clima fresco, ar limpo e imaculado. Flores, café, legumes e frutas cítricas florescem neste solo rico.
Conhecido também como o Vale das Flores, Boquete oferece um diverso leque de experiências de viagem. Desde a descarga de adrenalina na tirolesa, no coração da Floresta Negra, a uma imersão nas fontes termais ao longo do rio Caldera ou rafting no Chiriquí Viejo, não faltam opções em Boquete.
Se visitar para avistar o resplandecente quetzal – uma das aves mais fantásticas e belas do planeta -, para subir a um vulcão ou apanhar bagas de café fresco, esta região irá deliciá-lo.
O café montanhoso de Boquete é forte e saboroso, as vistas panorâmicas do topo do Vulcão Barú são impressionantes e, se tiver sorte, e avistar um quetzal na floresta de Sendero nunca mais irá esquecer esta ave fenomenal.
Bocas del Toro – um arquipélago de seis ilhas e numerosas ilhotas desabitadas no Mar das Caraíbas – é um destino turístico popular onde a beleza natural, intocada e aventura ao ar livre são os principais chamativos.
A capital da província, Bocas del Toro, justifica uma visita pela histórica arquitectura caribenha. Numerosas praias de areia puramente branca e actividades como vela, mergulho, kayak e caminhadas pela selva e sobre as copas das árvores, são algumas das opções para ocupar o tempo neste pedaço de paraíso panamenho.
Caso disponha de mais tempo, pode visitar aldeias dos povos indígenas Ngob e observar aves e animais exóticos. Passeios de barco ou barco-táxi saem com regularidade para explorar o arquipélago, descobrir preguiças e golfinhos, transportando turistas para as praias de Red Frog e Wizard.
Se a isto se acrescentar água azul-turquesa, corais deslumbrantes e estrelas do mar gigantes, não é surpresa que Bocas del Toro seja o destino favorito de férias no Panamá.
O Panamá goza de um clima tropical com uma temperatura média entre 24°C e 29°C ao longo do ano, com variações significativas consoante a altitude.
O Panamá está no coração dos trópicos e por isso apresenta um clima característico: quente e extremamente húmido nas terras baixas, reduzida nos planaltos, onde as temperaturas variam significativamente com a altitude, como na zona de Boquete.
O ano é dividido em duas estações: a estação seca, entre os meses de Janeiro e Abril, e a estação invernal, entre Maio e Novembro, momento em que o calor e humidade prevalecem, com aguaceiros e tempestades diários.
A melhor altura para visitar o Panamá é durante a estação seca, de final de Dezembro até ao início de Maio, onde predomina o céu azul, pelo menos nas planícies mais secas do Pacífico. Além disso, é mais fácil viajar nas estradas não pavimentadas, explorar as florestas tropicais e beneficiar de águas mais claras para nadar.
No entanto, este período inclui o Natal, Ano Novo, Carnaval e Semana Santa, quando os preços de voos e hotéis atingem os valores mais elevados.
A estação seca é muito mais favorável para explorar o país, embora alguns eventos sejam só observáveis durante a estação chuvosa, como a migração de baleias, nidificação de tartarugas ou a presença do fantástico quetzal nas florestas.
Evitará as multidões e os preços altos entre Maio e Dezembro, embora as regiões montanhosas e florestas tropicais do Panamá não sejam recomendadas durante estes meses.
A costa do Caribe recebe quase o dobro de chuva do Pacífico. As variações regionais também têm aqui influência, já que os ventos alísios tornam a água turva e ondulada e as ilhas mais remotas de Bocas del Toro e Guna Yala são quase inacessíveis.
Antes de partir em viagem é extremamente importante verificar as condições de segurança no país e região que vai visitar. Há vários motivos para dar uma vista de olhos nas informações detalhadas sobre segurança.
Primeiro, pela sua própria salvaguarda e, também, para planear melhor a sua viagem. Depois, para se manter actualizado caso ocorra alguma situação menor ou grave durante a sua estadia no Panamá.
Alguns exemplos que podem surgir antes ou durante a sua estadia e que merecem monitorização permanente são: atentados em Londres, explosão no Líbano, manifestações na Venezuela, greves e cortes de estrada na Bolívia, furações nas Caraíbas, inundações na Ásia, ou fogos florestais em Portugal ou na Austrália.
Além disso, o site dispõe - para alguns países - de mapas regionais detalhados indicando os locais e regiões em que é desaconselhada a visita para turistas.
O meu conselho é que, mesmo antes de reservar o voo para o seu destino de eleição, espreite o site do Governo inglês e verifique se existe alguma indicação de problemas.
O site é actualizado com muita regularidade para todos os países. A informação está, obviamente, escrita em inglês, mas pode optar por um tradutor online como o Google, para facilitar a compreensão do conteúdo.
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