População - 25,930,150
Capital - Maputo
Língua oficial - Português
Moeda oficial - Metical
Código Internacional de telefone - +258
Fuso horário - UTC/GMT +2
Principais aeroportos - Aeroporto Internacional de Maputo | Aeroporto da Beira | Aeroporto de Nampula
A fauna abundante no Parque Nacional da Gorongosa levou a que fosse denominado como o “local onde Noé deixou a sua Arca” e, durante os anos 60, se tivesse tornado num destino popular para figuras públicas e estrelas como o actor John Wayne. A Gorongosa foi designada parque nacional em 1960 ainda quando Portugal assumia os destinos do país.
Em 1976, um ano após a independência de Moçambique de Portugal, recolhas aéreas do Parque e do delta adjacente do Rio Zambeze contabilizavam 6000 elefantes e cerca de 500 leões, provavelmente a maior população de leões de todo o continente africano.
Os anos posteriores, de guerra e matança, dizimaram por completo a vida selvagem no interior do parque. Ambos os intervenientes do conflito (Renamo e Frelimo) terão, alegadamente, assassinado centenas de elefantes, utilizando o dinheiro do marfim para comprar armas e mantimentos.
Desde o final da guerra, vários programas de reabilitação, com apoio de fundos da União Europeia e instituições privadas, foram implementados para restaurar o parque ao seu estatuto anterior e como um dos mais abundantes refúgios de vida selvagem no mundo.
Actualmente o parque é gerido em parceria, até 2028, entre o governo moçambicano e a Fundação Carr, que já investiu, desde 2004, largos milhões de dólares neste esforço.
O Parque Nacional da Gorongosa contém uma variedade de terreno e vegetação, mas é dominado por savana e pastagens, além de bosques e impressionantes zonas de pedra calcária. Uma exuberante floresta tropical cobre os 1863 metros de altura das encostas do verdejante e sagrado (para os povos locais) Monte Gorongosa.
Mesmo depois de ter sido devastado por 17 anos de guerra civil e caça extensiva, o Parque Nacional da Gorongosa suporta uma biodiversidade surpreendente, com 400 espécies de aves, 120 mamíferos, 30 répteis e 40 anfíbios que foram documentados.
A reabilitação tem surtido efeito também com o reforço de populações de elefantes, búfalos, leões, crocodilos e zebras.
A maior ilha do arquipélago, Bazaruto, ocupa uma área de aproximadamente 37 km de comprimento e 7 km de largura, na maioria preenchida por praias de areia tão brancas como o algodão. E a impressionante beleza deste arquipélago em Moçambique não engana, de facto.
Enormes dunas de areia compreendem a faixa oriental, enquanto o interior contém grandes lagos de água doce habitados por crocodilos e frequentados temporária ou permanente, por uma enorme variedade de aves aquáticas, em particular os coloridos flamingos.
A Ilha de Bazaruto é também reconhecida à escala planetária por ser um destino fantástico para pesca, apneia e mergulho devido à fantástica vida marinha nas águas em volta da ilha.
Na ponta norte da ilha encontra-se ainda um farol – construído pelos portugueses há mais de 100 anos – que norteia a navegação marítima do Canal de Moçambique e oferece vistas amplas do cimo da torre com cerca de 20 metros.
Se visitar o Parque Nacional Marinho do Bazaruto irá encontrar recifes de coral, águas cristalinas e vida subaquática impressionante, com destaque para tubarões bico-fino, golfinhos, raias, tartarugas – que fazem a desova nas praias da ilha – além de baleias corcunda entre Agosto e Outubro e tubarões-baleia entre Abril e Julho.
A Ilha dispõe de alojamento, mas voltado para o turismo de luxo como o Anantara Bazaruto Resort ou o Pestana Bazaruto Lodge. Bazaruto é apenas acessível por barco ou avião a partir de Vilanculos.
Vilanculos, na província de Inhambane, é um destino turístico popular e a porta de entrada para o Arquipélago de Bazaruto – um grupo de ilhas incorporadas no deslumbrante parque nacional subaquático de Moçambique.
Vilanculos é a base perfeita (e mais económica) para explorar as águas cristalinas ou fazer passeios a cavalo nas areias límpidas das praias intocadas de Vilanculos. Navegue tranquilamente num dhow (canoa rudimentar feita com tronco de madeira) nas tranquilas águas, surpreenda-se com a abundância de peixes nos recifes de coral e relaxe nas sublimes praias do Oceano Índico.
A área de Vilanculos pode ser explorada a pé, e dispõe de restaurantes, bares, lojas e um mercado central. Vilanculos oferece alojamento para todas as bolsas e um aeroporto internacional com voos directos e regulares de Joanesburgo, na África do Sul, e da capital Moçambicana, Maputo.
Bem-vindo ao paraíso na terra. É uma frase feita e por vezes exagerada, mas que se aplica na perfeição ao arquipélago exótico das Ilhas Quirimbas. O arquipélago, na província de Cabo Delgado, integra o ainda mais extenso Parque Nacional das Quirimbas, num total de 7500 km2 de áreas protegidas.
Esta cadeia de 31 ilhas está a tornar-se rapidamente no novo ex-libris de Moçambique, e de África, estendendo-se por 320 km e exibindo praias sublimes, oportunidade para pesca e mergulho de classe mundial.
Sem grande surpresa, as Ilhas Quirimbas, são altamente apetecíveis para recém-casados como destino de excelência de lua de mel. Os visitantes podem ainda explorar a histórica Cidade de Pedra na Ilha de Ibo ou mergulhar num dos muitos locais espalhados pelo arquipélago.
Se optar por um retiro num chalé de madeira, na ilha de Medjumbe, ou uma vivenda, na ultra-exclusiva Ilha Vamizi, irá ter umas férias de sonho.
Em Quilalea, Matemo e Medjumbe existem resorts de pequena escala, de turismo de luxo, enquanto em Ibo está disponível o Ibo Island Lodge, a Residencial TAM ou a casa de hóspedes Baobibo, que também oferece pacotes com viagens de dhow.
A Ilha de Moçambique é uma ilha que espreita para o Oceano Índico, na província de Nampula, e que dispõe de um fascinante património histórico. Foi a primeira capital de Moçambique – e manteve esse estatuto durante quase quatro séculos sob domínio português – antes da mudança para Lourenço Marques (agora Maputo).
A Ilha de Moçambique não é somente um turístico de requinte e um recife de coral calcário em Moçambique, mas também Património Mundial da UNESCO desde 1991.
A ilha – que forma um arquipélago com duas pequenas ilhas desabitadas, Goa e Sena – é uma fusão de arquitectura e cultura portuguesa e muçulmanas. Arquitectonicamente, a Ilha divide-se em duas zonas distintas: a “cidade de pedra”, de influências portuguesas, e a “cidade de macuti”, com vestígios muçulmanos.
Na primeira pode visitar-se a capela da Nossa Senhora de Baluarte, construída em 1522 – considerado o edifício europeu mais antigo do hemisfério sul – e também o Palácio dos Capitães-Generais. A Ilha de Moçambique tem perto de 3 km de comprimento, pelo que o melhor meio de transporte, em ritmo de passeio, serão os seus chinelos.
No extremo norte da ilha existe um centro de mergulho onde os visitantes podem marcar passeios de barco ou simplesmente descansar na areia suave.
Para os mais aventureiros, um dhow pode ser levado para Chaga ou Mossuril para explorar a costa ou pode também visitar Lumbo, Mossuril e algumas praias, como a praia das Chocas Mar, e as povoações de Cabeceira Pequena e Grande, ambas com vista para a baía de Mossuril.
A barragem de Cahora Bassa, rio Zambeze, no norte da província de Tete, é uma das dez maiores massas de água da África, cobrindo uma área de 2660 km2. A construção dos muros de betão de 300m de largura e 170m de altura foi iniciada em 1969 e concluída em 1974, por um consórcio de empresas portuguesas, alemãs, britânicas e sul-africanas.
Cahora Bassa é, potencialmente, o maior fornecedor de energia hidroeléctrica de África e uma fonte vital de receita estrangeira para Moçambique. As cinco turbinas, alojadas numa caverna de dimensões gigantescas, têm uma capacidade total de 2075MW, 63000 milhões de metros cúbicos de água – cerca de dez vezes mais do que a potência necessária para todo o território de Moçambique.
Quando a barragem foi construída, o intuito era fornecer largas quantidades de energia para a África do Sul. Todavia, no final da guerra civil em Moçambique apenas duas das turbinas da barragem estavam funcionais e nenhuma electricidade de Cahora Bassa tinha chegado à África do Sul, uma vez que parte da linha eléctrica fora destruída.
Actualmente, desde a reabilitação da barragem em 1997 e com a construção da nova barragem Mpanda Nkua – a cerca de 70 km a jusante de Cahora Bassa – Moçambique ambiciona exportar uma quantidade considerável de electricidade para a África do Sul e países vizinhos.
A Hidroelétrica Cahora Bassa (HCB), companhia que explora a barragem, tinha até 2006 capital moçambicano e, maioritariamente, português (82%). Nesse ano foi assinado o acordo de transferência da HCB para Moçambique, tendo Portugal ficado com uma parcela de 15%.
Localizado no hemisfério sul, Moçambique apresenta estações em oposição com a Europa e um clima tipicamente tropical: a estação seca, entre Abril e Outubro, com temperaturas mais baixas entre 16°C e 20°C, em particular durante Julho, e céu azul.
O Verão, de Novembro a Março, faz o mercúrio dos termómetros subir, assim como os níveis de humidade e traz consigo fortes chuvadas. A chuva é normalmente de curta duração, embora possa ser muito forte durante várias horas, sobretudo entre Janeiro e Fevereiro, devido aos ciclones no Sul de Moçambique. Bazaruto é um dos locais a evitar neste período.
A altura ideal para visitar Moçambique é a estação seca, evitando o calor e humidade excessivas e, por vezes, as chuvas torrenciais. Nos períodos de Natal, Páscoa e durante mês de Agosto, os resorts no Sul de Moçambique esgotam, pelo que é essencial reservar com antecedência.
Se o foco principal da sua visita a Moçambique é a vida selvagem então deve optar pelos meses de Agosto e Setembro, quando a vegetação é menos densa e os animais se concentram em redor das últimas poças de água.
Antes de partir em viagem é extremamente importante verificar as condições de segurança no país e região que vai visitar. Há vários motivos para dar uma vista de olhos nas informações detalhadas sobre segurança.
Primeiro, pela sua própria salvaguarda e, também, para planear melhor a sua viagem. Depois, para se manter actualizado caso ocorra alguma situação menor ou grave durante a sua estadia em Moçambique.
Alguns exemplos que podem surgir antes ou durante a sua estadia e que merecem monitorização permanente são: atentados em Londres, explosão no Líbano, manifestações na Venezuela, greves e cortes de estrada na Bolívia, furações nas Caraíbas, inundações na Ásia, ou fogos florestais em Portugal ou na Austrália.
Além disso, o site dispõe - para alguns países - de mapas regionais detalhados indicando os locais e regiões em que é desaconselhada a visita para turistas.
O meu conselho é que, mesmo antes de reservar o voo para o seu destino de eleição, espreite o site do Governo inglês e verifique se existe alguma indicação de problemas.
O site é actualizado com muita regularidade para todos os países. A informação está, obviamente, escrita em inglês, mas pode optar por um tradutor online como o Google, para facilitar a compreensão do conteúdo.
Sempre que quiser marcar um voo, um hotel ou comprar seguro de viagem, use as plataformas que eu recomendo e confio. Só tem de clicar nos links abaixo antes de pesquisar as suas viagens.
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