População - 33,655,786 (Julho 2016 est.)
Capital - Rabat
Língua oficial - Árabe
Moeda oficial - Dirham
Código Internacional de telefone - +212
Fuso horário - UTC/GMT
Principais aeroportos - Aeroporto Internacional Mohamed V (Casablanca) | Aeroporto Marraquexe-Menara
Chefchaouen é conhecida como a cidade azul, devido aos vários tons de azul brilhante da maioria dos edifícios – uma das excepções é o forte ou castelo avermelhado (Kasbah). A cidade foi fundada em 1471 como uma pequena fortaleza, construída para combater as invasões dos portugueses em Marrocos.
Esta fortificação ainda hoje existe em Chefchaouen. Localizada no Noroeste de Marrocos, Chefchaouen a curta distância de Tânger e Ceuta, tornou-se um destino turístico popular entre os compradores e turistas que podem aí encontrar artesanato marroquino, cobertores de lã, tecidos, queijo de cabra e, até, cannabis.
Existem algumas teorias, embora nenhuma comprovada, que tentam explicar porque estão as paredes das casas pintadas de azul em Chefchaouen.
Uma delas estará relacionada com os judeus que ali se instalaram, após a Primeira Guerra Mundial, sendo o azul visto como representação do céu e este uma recordação permanente de que se deve levar uma vida espiritual. A outra explicação para o azul de Chefchaouen terá a ver com os mosquitos, especulando-se que que o azul afasta as melgas.
A velha medina é uma influência andaluz, com telhados vermelhos, edifícios azuis brilhantes e ruas estreitas que convergem na movimentada Plaza Uta el-Hammam e no kasbah restaurado. No centro da medina de Chefchaouen encontram-se restaurantes, cafés ou locais para comprar chá (de menta e não só).
As impressionantes dunas de Erg Chebbi estão localizadas no Deserto do Saara, podendo atingir 150 metros de altura e abrangendo uma área de 50 km de norte a sul e cerca de 5-10 km de Este a Oeste, junto da fronteira com a Argélia. A área e altura são intimidantes e fazem qualquer um sentir-se pequeno e frágil ante as encostas de areia fina alaranjada.
As excursões para visitar as dunas de Erg Chebbi iniciam-se normalmente a partir da aldeia de Merzouga. Vários operadores turísticos vendem passeios de camelo e jipe de Merzouga para o deserto, incluindo pacotes com jantar, música e acampamento no meio do deserto onde se poderá adormecer contando as estrelas do enorme céu do Deserto do Saara.
Contudo, as dunas são utilizadas pela população marroquina de uma forma peculiar. Durante os meses de maior calor, os marroquinos viajam até Erg Chebbi e cobrem-se de areia até o pescoço, aí ficando durante vários minutos. Segundo a crença, esta é uma forma de combater o reumatismo.
No deserto nascem sempre histórias e lendas e uma delas conta que estas dunas foram criadas por Alá como castigo para os habitantes de Merzouga, por estes terem recusado acolher uma mulher e o seu filho durante um festival local.
Situada junto da cordilheira do Atlas, Fez já foi apelidada de Mecca do Oeste ou a Atenas de África e apresenta um clima mediterrânico. Fez, antiga capital de Marrocos, é uma cidade muito antiga que ainda mantém duas velhas medinas e alberga a Universidade de Al-Karaouine – considerada a universidade mais antiga do mundo, fundada em 859.
Caracteriza-se por casas de barro e pátios ornamentados com mosaicos, alinhadas num labirinto de ruas estreitas e becos. Aqui os carros não entram e as mercadorias são transportadas por burros e carrinhos de mão. Fez é também famosa pelos produtos de couro tingidos nos seus poços de tinta ao ar livre que só por si justificam uma visita.
O Alto Atlas é uma cadeia de montanhas que se estende desde a costa de Marrocos em direcção à Argélia e que inclui o Parque Nacional de Toubkal, que contém o pico mais alto de Marrocos, Jbel Toubkal – 4160 metros.
A cordilheira mais alta do Norte de África, o Alto Atlas, oferece oportunidades de aventura durante todo o ano, desde caminhadas de Verão a desportos de Inverno. Se pretende escalar o Alto Atlas, a Vila Berbere de Imlil é um bom local para começar.
Um dos locais que deve incluir na sua visita são as Gargantas do Todra, na parte oriental do Alto Atlas, perto da cidade de Tinerhir, cujos desfiladeiros foram esculpidos pelos rios Todra e Dades. Na sopé do Alto Atlas fica Ait-Benhaddou, uma cidade tradicional que fazia parte da antiga rota de caravanas entre o Saara e Marraquexe.
A cidade é constituída por um grupo de várias fortes (kasbahs) e ficou famosa mundialmente, sobretudo, por ser cenário principal de filmes de Hollywood como: Lawrence da Arábia, Gladiador ou a Múmia.
Anteriormente uma das cidades imperiais de Marrocos, Marraquexe é muitas vezes referida como a Cidade Vermelha devido à cor dos edifícios. Durante os anos 60 do século XX, Marraquexe atraiu celebridades de todo o mundo, sobretudo músicos como os Beatles ou Rolling Stones.
Marraquexe apresenta arquitetura elegante antiga e pátios de tons laranja, com palmeiras, damascos e oliveiras. Marraquexe é, ainda hoje, um dos destinos mais populares de África e quase virada, na totalidade, para o turismo, pelo que os meses de época alta, o Verão, devem ser evitados.
A melhor forma de apreciar a beleza da cidade marroquina é mover-se devagar (dificilmente conseguirá fazê-lo de outro modo) e deixar-se iludir pelo encantador de serpentes, regatear antes de comprar, provar iguarias locais, como cabeça de borrego, beber litros de chá de menta ou relaxar com uma massagem revigorante.
Uma das características fundamentais do clima marroquino é a nítida distinção entre dia e noite, entre Verão e Inverno. Em Marrocos, apenas a costa atlântica oferece temperaturas moderadas e Primavera (Abril e Maio) e Outono (Outubro e Novembro) são as melhores temporadas para visitar o país do Norte de África.
As temperaturas são mais amenas, assim como os preços e haverá menos turistas com quem repartir o espaço reduzido em algumas ruelas e monumentos.
Se pretende fazer caminhadas no deserto opte por Fevereiro, enquanto Julho é o mais indicado para as praias de Essaouira e Abril para as cidades imperiais.
Os dias de Inverno podem ser perfeitos a Sul de Marrocos, mas as noites são, geralmente, frias – um ponto a considerar se ficar em hotéis sem aquecimento ou ar condicionado.
A ter em atenção é também o calendário islâmico, sobretudo o Ramadão (período de jejum), onde os transportes e restauração podem ser afectados durante o dia.
Antes de partir em viagem é extremamente importante verificar as condições de segurança no país e região que vai visitar. Há vários motivos para dar uma vista de olhos nas informações detalhadas sobre segurança.
Primeiro, pela sua própria salvaguarda e, também, para planear melhor a sua viagem. Depois, para se manter actualizado caso ocorra alguma situação menor ou grave durante a sua estadia em Marrocos.
Alguns exemplos que podem surgir antes ou durante a sua estadia e que merecem monitorização permanente são: atentados em Londres, explosão no Líbano, manifestações na Venezuela, greves e cortes de estrada na Bolívia, furações nas Caraíbas, inundações na Ásia, ou fogos florestais em Portugal ou na Austrália.
Além disso, o site dispõe - para alguns países - de mapas regionais detalhados indicando os locais e regiões em que é desaconselhada a visita para turistas.
O meu conselho é que, mesmo antes de reservar o voo para o seu destino de eleição, espreite o site do Governo inglês e verifique se existe alguma indicação de problemas.
O site é actualizado com muita regularidade para todos os países. A informação está, obviamente, escrita em inglês, mas pode optar por um tradutor online como o Google, para facilitar a compreensão do conteúdo.
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