A Thai Airways anunciou que passageiros obesos e pais com crianças não poderão viajar em classe executiva no Boeing Dreamliner 787-9. A companhia aérea justifica a medida com questões de segurança.
A Thai Airways recebeu dois novos 787-9 Dreamliners, em meados de 2017, com novos assentos Zodiac Cirrus para a classe executiva Royal Silk, na configuração mais espaçosa de 1-2-1.
Devido aos novos sistemas de airbags e cintos de segurança, os bancos do Boeing Dreamliner 787-9 não podem ser usados por passageiros com uma cintura com mais de 142 centímetros ou adultos com crianças pequenas ao colo.
A proibição atinge os viajantes obesos e pais que viajem com bebés, forçando-os a utilizar a classe económica nas rotas Banguecoque – Auckland e Banguecoque – Taipé (Formosa).
Os novos aviões Boeing 787-9 são considerados os mais avançados tecnologicamente, permitindo à companhia da Tailândia, alegadamente, aumentar o conforto para todos os viajantes e criar novas rotas de longa distância para a América do Norte.
Os aviões Boeing 787-9 permitem a extensão da frota da Thai Airways, juntando-se aos Boeing 787-8 e Airbus A350 que já operam em rotas para a Europa, Austrália e Singapura.
Passageiros obesos alvo de outras companhias aéreas
Esta não é a primeira vez que passageiros obesos são alvo de companhias aéreas. Em 2013, a Samoa Air, que já não opera, começou a cobrar os passageiros com base no seu peso, obrigando os clientes a pagar uma tarifa básica multiplicada pelo total de quilos total do seu corpo e bagagem.
No final do ano passado, a Finnair iniciou um programa voluntário onde solicita a pesagem dos passageiros antes de embarcarem, em alguns voos, no aeroporto de Helsínquia.
A Finnair justificou a recolha de dados sobre o peso dos passageiros com a necessidade de manter a segurança aérea e actualizar os gastos com combustível.
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