Visitar Mértola, é entrar numa das vilas mais bonitas do Alentejo — diria mesmo de Portugal. Já estive em Mértola inúmeras vezes — até porque nasci a cerca de meia hora dali.
No entanto, nunca ali tinha estado como visitante, porque me sentia sempre em casa. E sentir-nos em casa, é onde nos sentimos confortáveis, somos bem tratados, sentimo-nos bem.
Mértola e arredores não tem “só” o Rio Guadiana e o castelo, tem também um lindíssimo centro histórico, desportos náuticos, praia e gastronomia de requinte — de carne e peixe. Mértola conta ainda histórias que atravessam vários séculos e civilizações. A par com Marvão e Monsaraz ou Alcoutim é uma das vilas mais incríveis de Portugal.
Da fantástica cascata do Pulo do Lobo ao Pomarão, do Castelo ao Rio, entre vestígios romanos e árabes, a Vila-Museu é irresistível.
As Minas de São Domingos e a cascata do Pulo do Lobo talvez tenham colocado Mértola no mapa de muitos visitantes, mas esta localidade alentejana esconde outros segredos. Se já os Fenícios, Gregos, Cartagineses e Romanos se deixaram encantar, como poderia eu ficar indiferente?
Breves linhas sobre a história de Mértola
Visitar Mértola é mergulhar no passado e sentir o contacto com grandes civilizações como os romanos, visigodos ou muçulmanos. Apelidada de Vila-Museu, foi um dos mais importantes portos fluviais na época dos Fenícios e Cartagineses.
Muitos povos lutaram pelo controlo das rotas comerciais no século II a.C, no derradeiro troço navegável do Rio Guadiana.
A vila alentejana foi transformada e ampliada pelos romanos — a que chamaram de Myrtilis. Mais tarde chegariam os mouros, com a designação de Martulah, até ser finalmente portuguesa às mãos de D. Sancho II em 1238.
Seria, aliás, um dos últimos bastiões dos mouros no agora território nacional. Diversos traços desta história multi-civilizacional ainda estão visíveis na Mértola actual.
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O que fazer e visitar em Mértola
Castelo de Mértola
Pode lá chegar-se de carro, mas é muito mais interessante se estacionar o carro à entrada da vila e começar a subir as íngremes ruas até chegar ao Castelo de Mértola. Construído em 1171, está classificado como monumento nacional desde 1943.
A paisagem é soberba — com o Guadiana e a ponte que o atravessa como pano de fundo. A vista para a vila e restante paisagem é ainda mais emblemática da Torre de Menagem. Aí pode encontrar também um pequeno museu.
De época medieval, assenta em fortificações romanas e muçulmanas e sofreu várias alterações ao longo da História. A localização do castelo foi vital na defesa contra potenciais invasões. Mesmo antes de se tornar refúgio dos povos cristãos, pertenceu a Ibn Qasi, mestre do Sufismo.
Horário do Castelo de Mértola
16 Setembro — 1 de Junho | 9h00 — 12h30 | 14h00 — 17h30
1 de Julho — 15 Setembro | 9h30 — 12h30 | 14h00 — 18h00
Encerra: Todas as segundas-feiras, 1 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de Dezembro
Preço
Castelo: gratuito
Torre de menagem: 2€ (público geral), 1€ (maiores de 65 anos e estudantes). Até aos 12 anos, as entradas são grátis.
Centro histórico de Mértola
Num emaranhado de ruas de calçada que nos custam a subir e até nos fazem suar nos dias quentes que assolam a vila, o centro histórico é fenomenal para deambular e apreciar detalhes da cultura local. O casario caiado ou pintado de branco ajuda a arrefecer as casas das gentes locais.
Sabemos que estamos em Portugal, mas sentimo-nos numa localidade árabe. A presença humana de Mértola remonta ao período do Neolítico e desde essa altura muitos povos ali deixaram a sua marca.
Monumento à caça
A caça é um importante sector em Mértola — tanto em termos económicos como gastronómicos. Há inúmeras reservas de caça associativa e muitas espécies são criadas com esse propósito.
Quer se concorde ou discorde desta actividade, a cultura local está intrinsecamente ligada à caça. A sua importância é tal que Mértola recebeu o título de Capital Nacional da Caça.
À chegada à povoação — se vier de Castro Verde — verá o Monumento à caça na entrada da ponte sobre o Guadiana, inaugurado em 2011. O monumento representa animais como veado, javali, coelho-bravo, lebre ou perdiz.
Aproveite também para atravessar a ponte e espreitar o rio de uma altura de várias dezenas de metros — se não tiver vertigens.
Oficina de tecelagem
Uma das mais antigas artes tradicionais desta região do Alentejo é a tecelagem de mantas de lã. Aproveitando os recursos das muitas ovelhas que por ali são criadas, a cooperativa de tecedeiras mantém viva a tradição.
No espaço, são exibidos instrumentos e tecidos fabricados no concelho. Não só pode ver como se fazem mantas e tapetes, mas também pode comprá-los.
Um pouco por todo o mundo é importante preservar estas tradições. Recordo-me de fazer visitas semelhantes no Lago Atitlan, na Guatemala, em Samarcanda, no Uzbequistão ou em Myanmar. Em San Juan, em Samarcanda, no Lago Inle ou em Mértola as mulheres funcionam como coluna vertebral destas cooperativas.
Igreja Matriz de Mértola
Situada a poucos metros do castelo, a Igreja Matriz de Mértola ou Igreja da nossa Senhora da Anunciação, sofreu alterações — físicas e espirituais. Ainda antes de ser igreja, já havia sido uma mesquita. As formas arqueadas de origem muçulmana ainda se mantêm, assim como a área de orações que sinaliza a direcção de Meca.
A mesquita foi erguida durante a ocupação muçulmana da Península Ibérica e seria convertida em igreja de fé cristã durante a Reconquista. Conserva elementos góticos, manuelinos e renascentistas, além da referida arquitectura islâmica.
Das portas às paredes, esta igreja conta a transformação e influência que a vila sofreu ao longo de vários séculos. A igreja está classificada como monumento nacional desde 1910.
Horário da Igreja Matriz de Mértola
9h00 — 12h30 | 14h00 — 17h30 | Encerra: segundas-feiras
Preço: Entradas gratuitas
Torre do Relógio
A subida da escadaria desvenda-nos uma incrível vista do Rio Guadiana. Estima-se que a Torre do Relógio tenha sido construída nos finais do século XVI. Mais recentemente foi acrescentada outra escada que permite descer para a beira-rio.
Esta obra de beneficiação, em 1920, foi financiada pela empresa Mason & Barry, que entre 1858 e 1965 explorou as Minas de São Domingos. Não demora muito tempo a ver este edifício, mas é um dos mais interessantes em Mértola.
Museu de Mértola
O Museu de Mértola não é um único edifício, nem aborda apenas uma área. Justificando a alcunha de Vila-Museu, Mértola constituiu um Museu com 10 núcleos — nove na sede do concelho e um em São Domingos (Casa do Mineiro).
Alguns em sítios arqueológicos como a Casa Romana, a Basílica Paleocristã, a Ermida de S. Sebastião e a Alcáçova. E outros em prédios recuperados para os acolher, como os núcleos de Arte Islâmica, Arte Sacra, Torre de Menagem, Forja do Ferreiro, Oficina de Tecelagem e Casa do Mineiro.
Por exemplo, na Forja do Ferreiro, Rua Elias Garcia, irá encontrar ferramentas utilizadas na agricultura, como picaretas, foices ou enxadas.
Caminhadas
Tenho em vista algumas caminhadas em Mértola, mas ainda não tive tempo para fazer nenhuma nesta região do país. A principal é a Grande Rota do Guadiana, que percorre mais de 100 km entre Mértola e Vila Real de Santo António, no Algarve. Há outras caminhadas — até mais curtas — que vale a pena ter em conta, como a Rota do Minério, em São Domingos.
Azenhas do Guadiana
Já aqui passei várias tardes, molhando os pés na corrente do Guadiana. É um sítio onde encontro uma calma idílica e onde me apetece sempre passar horas sem olhar para o tempo.
As Azenhas do Guadiana são constituídas por duas azenhas e três antigos moinhos que, durante séculos, aproveitaram as correntes para transformar o cereal em farinha.
Agora livres dessas funções, transformaram-se em local de lazer. Num dia de calor, é um óptimo sítio para arrefecer o corpo… e a mente.
Festival Islâmico de Mértola (e outros festivais)
A cada dois anos, em Maio, o Festival Islâmico de Mértola leva espectáculos sublimes de música e gastronomia do Mediterrâneo à vila alentejana.
O festival promove o encontro de culturas, onde o cante alentejano dá lugar aos acordes do alaúde. Ritmos melancólicos, animados ou intimistas espalham-se — juntamente com os aromas — do cais do Guadiana ao Castelo de Mértola. É um convite ao diálogo intercultural e à redescoberta.
Todavia, nem só do Festival Islâmico se faz a agenda cultural, pois todos os anos esta vila do Alentejo recebe outros eventos como o Festival da Túbera (Março), Festival do Peixe do Rio e Feira do Mel, Queijo e Pão (ambas em Abril), Festas da vila (Junho) ou a Feira da Caça (Outubro).
Actividades náuticas
O Guadiana é, desde há séculos, a alma da vila portuguesa. Anteriormente ligado à pesca e trocas comerciais, o grande rio do Sul, é um local predilecto para actividades náuticas ao visitar Mértola.
O leito do rio entre os Canais e as Azenhas do Guadiana é considerado um dos mais atraentes para navegar numa canoa. A bonita paisagem do Guadiana é delimitada por falésias rochosas e até pode, se lhe apetecer, fazer uma paragem para um banho fluvial.
Também há barcos que fazem viagens entre Mértola e Vila Real de Santo António, no Algarve.
Gastronomia
Dois tipos de ambientes inspiram a culinária de Mértola: a caça e o rio. Da pesca e da caça surgem os ingredientes para os pratos de destaque da vila e do concelho. Mas não só, pois além destes há queijos e enchidos, a carne de vaca mertolenga, gaspacho, túberas e cogumelos.
A culinária associada ao Guadiana é rica em sabores, com destaque para a enguia e a lampreia. Não deixe de provar a enguia frita com arroz de tomate, arroz de lampreia ou sopas de peixe.
E é bom não esquecer o vinho, pois há vários produtos vitivinícolas espalhados pelo concelho, como são caso da Bombeira do Guadiana, do Conde de Mértola ou dos Vinhos Discórdia.
Na hora de adoçar a boca, as costas da massa do pão (há décadas que as como e não me canso), popias brancas (ou caiadas), costas de gila, costa de torresmos, biscoitos de leite e biscoitos de Manteiga.
A gastronomia alentejana em Mértola não se deixa ficar pelo meio termo: é variada e é de qualidade. Só tem de escolher onde comer em Mértola.
Parque Natural do Vale do Guadiana
O vasto e belo Parque Natural do Vale do Guadiana é o habitat natural de inúmeras espécies de fauna e flora, com destaque para a ameaçada cegonha-preta.
O parque protege a natureza, o património histórico desta vila alentejana e os açudes e moinhos. O vale do Guadiana protege um corredor vital para aves migratórias, sendo também o habitat de grandes aves de rapina como a águia-de-Bonelli, o abutre do Egipto, a águia-imperial-ibérica ou o bufo-real, para além das cegonhas comuns.
O parque, criado em 1995, estende-se por 70 mil hectares, nos concelhos de Mértola e Serpa e segue o curso do rio Guadiana — entre a cascata do Pulo do Lobo e a Ribeira do Vascão (na imagem), na fronteira entre o Alentejo e o Algarve.
O Parque Natural Vale do Guadiana pertence à Rede Nacional de Áreas Protegidas e a par com a Zona de Protecção Especial de Castro Verde é uma das mais importantes.
A paisagem é especialmente apelativa durante o Inverno e a Primavera, quando o verde e tons coloridos nos enchem os olhos (e a alma).
Lince Ibérico
O lince ibérico foi reintroduzido na região de Mértola e do Parque Natural do Vale do Guadiana. Este é um dos felinos mais ameaçados de extinção no mundo, que só o sucesso da reprodução em cativeiro conseguiu salvar.
A reintrodução do lince em Portugal iniciou-se em 2015. Em Março de 2020, foi criado o Centro de interpretação e Observatório do Lince-ibérico em São João dos Caldeireiros — a cerca de 15 km da sede de concelho.
O local faculta aos visitantes informações sobre o lince ibérico e o seu habitat e alerta para a necessidade da sua protecção. O facto de ser o homem — através da caça — o grande concorrente directo do lince ibérico não ajudará à sua manutenção livre.
Os animais são libertados e monitorizados no meio selvagem com regularidade. É um animal estupendo que — infelizmente — ainda não consegui ver ao vivo, mas mantenho a esperança.
Destinos imperdíveis nos arredores de Mértola
Pulo do Lobo
Com cerca de 16 metros de altura, este é um dos mais dramáticos locais do Rio Guadiana. Aqui a potência do leito do rio redobra-se, mas reduz-se tanto em largura que, segundo a lenda, um lobo o conseguiria transpor num só salto.
É um dos meus locais preferidos em todo o Alentejo. Já estive no Pulo do Lobo vezes incontáveis, em todas as estações do ano. É particularmente impressionante no Inverno, quando o caudal do Guadiana assume maiores proporções.
A queda d’água do Pulo do Lobo é, quiçá, uma das grandes atracções turísticas de Mértola, situada a cerca de 30 km de Mértola.
O rio ferve entre paredes duríssimas, rugem as águas, espadanam, batem, refluem e vão roendo, um milímetro por século, por milénio, um nada na eternidade.
José Saramago, Viagem a Portugal
O Pulo do Lobo é sinónimo de natureza, geologia, paisagem, biodiversidade e local de lendas e de histórias de contrabando. Um autêntico (e obrigatório) deleite para quem vai visitar Mértola.
Como chegar ao Pulo do Lobo
O Pulo do Lobo pode ser acedido através de Serpa ou Mértola.
Desde Mértola
Para chegar ao Pulo do Lobo através de Mértola pode seguir em direcção a Serpa (cerca de 40 kms), ou seguir em direcção a Castro Verde pelo IC27. Parte do percurso é em estrada de terra batida em condições razoáveis.
Veja aqui as indicações no Google Maps.
Desde Serpa
O acesso para o Pulo do Lobo através de Serpa é feito na estrada que liga Serpa à Mina de São Domingos, no cruzamento para Vale do Poço. Atravessando esta localidade, pode seguir as indicações ao longo da estrada alcatroada até ao cruzamento que indica Pulo do Lobo a 2 km (à esquerda). Parte do percurso é em estrada de terra batida.
Veja aqui as indicações no Google Maps.
Praia Fluvial da Mina de São Domingos
Alentejo rima — com calor infernal de Verão — e a Praia fluvial da Mina de São Domingos (ou Praia da Tapada Grande) é um excelente local para arrefecer e relaxar. Inicialmente construída para abastecimento da povoação e dos trabalhos mineiros, assume agora funcionalidades recreativas.
A praia é acessível até para pessoas com mobilidade condicionada e dispõe de lugares de estacionamento, sombras e restaurante. A época balnear na praia fluvial da Mina de São Domingos decorre de 1 de Junho a 15 de Setembro. Recebe, desde 2012, o galardão da Bandeira Azul.
Mina de São Domingos
A Mina de São Domingos é um lugar especial em Mértola. Ao mesmo tempo histórico, ao mesmo tempo trágico pelo cenário apocalíptico que a exploração mineira deixou para trás.
Tudo corria sobre rodas (ou carris) até os filões de minério deixarem de ser economicamente atractivos. Tudo ficou abandonado, num exemplo de péssima gestão ambiental. Todavia, a Mina de São Domingos dá-nos uma incrível lição de vida, além de ser um lugar muito fotogénico.
Escrevi este artigo sobre a Mina de São Domingos, com todos os detalhes para esta visita a um local que merece um dia por si só.
Pomarão
Depois de extraído da Mina de São Domingos, o minério era transportado nos vagões até ao porto do Pomarão, onde era levado por embarcações para vários países. Actualmente o Pomarão, na fronteira com Espanha, é um dos locais mais visitados, onde dezenas de veleiros atracam depois de subirem o Guadiana.
Ermida de Nossa Senhora de Aracelis
O “altar do céu”, é como pode ser interpretado o nome Aracelis. A Ermida de Nossa Senhora de Aracelis data do século XVI. A paisagem que a circunda é fenomenal e não precisa de ser datada, somente exige ser observada.
Local de culto desde tempos antigos a Ermida de Nossa Senhora de Aracelis está edificada numa elevação isolada no meio da vasta planície (276m). Da ermida terá uma vista panorâmica genial, sobretudo ao pôr-do-sol.
De acordo com a lenda, daí avistavam-se seis outras ermidas no Alentejo e Algarve: Remédios em Alcaria, Castro da Cola em Ourique, Guadalupe (Serpa), Castelo (Aljustrel), Saúde (Martim Longo) e a da Piedade (Loulé).
A ermida situa-se na fronteira entre os concelhos de Castro Verde e Mértola. Aliás, consta que a igreja está no concelho de Castro Verde e o adro no Concelho de Mértola. Este é também um bom local para relaxar, caminhar ou observar aves como os grous ou abetardas. Sempre que posso dou ali um salto, puramente para contemplar a natureza.
Outros locais para ver em Mértola
- Núcleo Romano
- Núcleo de Arte Sacra
- Museu Islâmico
- Basílica Paleocristã
- Convento de Mértola
- Moinhos de Água
- Moinho do Alferes (Ribeira do Vascão)
Mapa dos locais a visitar em Mértola
Informação extra
Quanto tempo para visitar Mértola
Eu diria que três dias é o tempo mínimo para visitar Mértola e até podia dividir o tempo desta forma:
- Passeio pelo centro histórico, castelo e outras atracções
- Ida ao Pulo do Lobo e Parque Natural do Guadiana
- Visitar a Mina de São Domingos e Praia Fluvial (no Verão)
Quando visitar Mértola
Mértola pode ser visitada em qualquer altura do ano. Eu prefiro a Primavera para visitar Mértola, devido ao tempo ameno e à explosão de cores.
Além disso, é também nessa altura do ano que ocorrem os principais festivais em Mértola, como o Festival Islâmico ou o Festival de Peixe do Rio. E é na Primavera que as actividades de Turismo de Natureza estão em alta — com destaque para a observação de aves e percursos pedestres.
A paisagem, à semelhança de todo o Alentejo, é nesta altura composta por um mosaico de cores e aromas ímpares. No entanto, todas as outras estações do ano são igualmente interessantes.
O Outono é a época de caça e os pratos dos restaurantes também reflectem isso com aromas estupendos. No Verão, apesar do tempo quente, há praias fluviais e o rio para baixar a temperatura. No Inverno, a queda d’água do Pulo do Lobo exibe o seu maior caudal. Depois, pode seguir para Alcoutim ou para as praias de Castro Marim e VRSA.
Internet e Wi-fi
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Dinheiro
Eu uso o cartão Wise e o cartão Revolut para evitar taxas e comissões bancárias. Viajo sempre com ambos.
Como chegar a Mértola
Mértola fica a cerca de 53 km de Beja, a 55 km de Serpa e a cerca de 20 km de Espanha. Existem transportes regulares da Rede Expressos (autocarros) de e para o Algarve (Vila Real de Santo António), cujo trajecto demora cerca de 1h30.
O mesmo serviço segue para Lisboa e demora cerca de 4 horas. Não existem ligações ferroviárias.
Hotel em Mértola — alojamento para todas os bolsas
Existem vários locais para dormir em Mértola, com preços para todos os gostos. Estes são alguns dos que recomendo:
- Casa dos Corvos (9.7) — Terraço e vista para a serra, numa área para contemplação da natureza
- Hora da Quinta (9.5) — Localizada no Parque Natural do Vale do Guadiana, com piscina exterior e banheira de hidromassagem
- Quinta do Vau (9.2) — Vista soberba de Mértola, piscina à beira do Guadiana e conforto acima da média
- Casas de Mértola (9.2) — Vários locais no centro histórico com qualidade e preço acessível
- Hotel Museu (8.5) — No centro histórico com incríveis vistas para o Guadiana e perto das escavações arqueológicas
- Beira Rio (8.4) — Janelas abertas sobre a paisagem e um barco privado para passeios pelo Rio Guadiana, assim como bicicletas e caiaques
Seguro de viagem
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Organizo e lidero viagens em grupo para destinos que conheço bem. E só faço viagens com pequenos grupos (máximo de 12 pessoas).
Já estive em 60 países, por isso se tiver uma viagem em mente com um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, contacte-me e terei todo o prazer em planear, organizar e liderar a viagem que deseja. O roteiro poderá ser desenhado à medida, assim como o orçamento e actividades.
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