A 26 de Julho de 1415, o Infante D. Henrique terá avistado, pela primeira vez a ponta de Sagres e o Cabo de São Vicente. Eu, obviamente, avistei-os muito mais tarde. Não me recordo quando foi a primeira vez, mas também sei que esta não será a última.
Sinto, todavia, que cada vez que ali regresso, aquela ponta final de terra lusitana me agarra e quase me suplica para ali permanecer um dia mais, uma semana, um mês. Há algo em Sagres que me fascina. Não sei se é a paisagem, por vezes desoladora, mas sempre estupenda ou se o ambiente estranho que se forma entre os habitantes locais e os que fazem do surf uma forma de vida.
O troço entre Vila do Bispo e o Cabo de São Vicente, é o derradeiro obstáculo da Via Algarviana. Ao longo de vários dias percorri dezenas de quilómetros, para me inteirar dos segredos, paisagens e histórias do interior do Algarve.
Deixei para trás o litoral e fui à conquista das planícies, dos planaltos, da serra. Porém, fui eu que passo após passo me deixei conquistar pela generosidade das gentes, pela beleza da paisagem, pelo aromas e sabores intensos da Grande Rota (GR13).
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A travessia pode fazer-se de ponta a ponta em 14 dias, caminhando por 300 quilómetros — de Alcoutim ao Cabo de São Vicente. O primeiro troço que percorri liga Balurcos e Furnazinhas, no concelho de Alcoutim, enquanto o segundo trilho une Barranco do Velho e Salir, no concelho de Loulé.
Tendo já visto bastante nesta travessia, fico mais uma vez rendido ao Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, uma das áreas protegidas mais preciosas de Portugal.
Tendo eu já explorado vários trilhos no Algarve, como os Sete Vales Suspensos ou o Trilho de São Lourenço na Ria Formosa, sei que em qualquer local as expectativas são elevadas. Já visitei a Costa Vicentina inúmeras vezes, mas não a havia observado desta perspectiva. Anteriormente, havia-me ali deslocado, principalmente nos concelhos de Odemira e Aljezur, com o único propósito de ir a banhos. Há, todavia, tanto, mas tanto além de ir às praias (e que praias!).
Acompanha-me, nesta última fase da caminhada, a Carla Cabrita que há vários anos calcorreia estes trilhos por paixão, dedicação e profissão. Com a sua empresa, Walkin’Sagres, mostra os recantos desta zona do país a visitantes oriundos de paragens tão distantes quanto a Bélgica, Alemanha, EUA ou Austrália. Em menor número chegam os portugueses que começam só agora a despertar para as caminhadas de natureza.
Sinto um misto de felicidade e tristeza ao chegar ao Cabo de São Vicente. Felicidade por estar de novo nestas paragens que me encantam, mas tristeza por ter já terminado a aventura que me trouxe desde Alcoutim. Já penso, porém, num novo desafio: caminhar os 300 km da Via Algarviana, percorrer a Rota Vicentina ou o Trilho dos Pescadores, pois sinto que ainda há tanto para ver no Algarve.
Informação prática sobre o trilho Vila do Bispo – Cabo de São Vicente (Grande Rota — GR13)
Este trilho pedestre tem início em Vila do Bispo, perto do parque de estacionamento junto à Igreja (37°04’58.4″N 8°54’34.0″W’) e segue depois por uma parte de asfalto até passar o cemitério. A partir daí entra-se em terreno de terra batida quase até chegar ao Cabo de São Vicente.
Este é o último sector de um total de 14 que compõem a Via Algarviana (ou a Grande Rota-GR13).
A Via Algarviana liga Alcoutim ao Cabo de São Vicente, em Sagres. Este longo trajecto estende-se desde o Guadiana, por cerca de 300 km, pelo interior do Algarve, até desembocar nas águas do Atlântico.
O trilho tem um início plano e assim se mantém praticamente até ao final. A subida acumulada é de apenas 160 metros. Pouco depois da partida avista-se o mar, mas só o voltamos a ver já nos metros finais à chegada ao cabo.
Até lá, vai-se avistando ora a paisagem vicentina com uma flora única e diversa, ora a paisagem rural com zonas agrícolas e enormes herdades — como o sítio dos Covões. Esta seria uma das maiores herdades (talvez ainda seja) da zona de Sagres e Vila do Bispo.
A paisagem é bonita e, em alguns locais, até se assemelha ao Alentejo em muitas partes com a quase inexistência de árvores e a presença de campos cerealíferos, pastagens e pastoreio. A vegetação é, na maioria, rasteira e colorida.
Encontra-se um pequeno curso de água que é preciso passar, mas no dia que lá estive o caudal era reduzido. Na área denominada de Vale Santo, a Rota Vicentina (GR11) “cumprimenta” a Via Algarviana (GR13).
- Designação: Vila do Bispo – Cabo de São Vicente
- Localização: Concelho de Vila do Bispo (Algarve)
- Início e final do trilho: Vila do Bispo (37°04’58.4″N 8°54’34.0″W’) e final no Cabo de São Vicente
- Distância: 16,6km
- Duração: 5 horas
- Tipo de trilho: linear
- Dificuldade: fácil
- Sinalização: sinalizado em toda a extensão do caminho
O que levar para o trilho Vila do Bispo – Cabo de São Vicente (Grande Rota — GR13)
- Garrafa de água reutilizável (não existem pontos de água potável) — Comprei esta garrafa de água e recomendo-a
- Calçado normal adequado para caminhada (o terreno não é muito acidentado, mas a distância é longa)
- Chapéu de sol
- Óculos de sol
- Máquina fotográfica
- Protector solar
- Mapas em papel ou com aplicação no telemóvel
- Saco para o lixo — não há contentores de lixo ao longo do caminho
Perguntas frequentes sobre interior do Algarve
Quanto custa fazer esta caminhada?
Esta caminhada é de acesso livre. Não existe qualquer pagamento devido.
Qual é a melhor altura para fazer a caminhada?
As temperaturas em Sagres nunca sobem tanto como noutros locais do Algarve. Porém, a zona pode ser muito quente no Verão, o vento pode ser enganador, pois não se sente o calor e pode ser uma das causas de um golpe de calor.
Além disso, quase não existem sombras ao longo do caminho — com excepção de um pinhal a meio do percurso. Escolha um dia mais fresco ou comece cedo se quiser fazer a caminhada nos meses mais quentes.
No dia em que caminhei, em meados de Maio, o vento era forte, o que disfarçava a temperatura elevada.
Recomendo esta caminhada na Primavera, porque há imensas flores e aves para observar e o cenário paisagístico é bem mais atraente do que no Verão. Além disso, é bastante mais confortável e menos exigente caminhar com 18 ou 19 graus do que com 27 ou 28 (ou até mais).
O Outono é também uma excelente altura para caminhar, pois o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é “invadido” por aves migratórias, em rota para o continente africano.
De uma forma geral, diria que o melhor período para caminhar entre Vila do Bispo e Sagres é entre Setembro e o início de Junho. Porém, independentemente da altura do ano que vai caminhar, não se esqueça de ter bastante água consigo (veja outras dicas importantes mais abaixo).
Onde começar a caminhada?
Trata-se de um percurso linear, com início junto à Igreja Matriz de Vila do Bispo. Pode igualmente começar este troço da Via Algarviana no sentido oposto, no Cabo de São Vicente. Eu optei por iniciar o percurso em Vila do Bispo — o ponto de partida oficial deste sector de caminhada.
Quanto tempo preciso para fazer a caminhada?
O percurso total é de cerca de 16 km. Não existem declives ou dificuldades acentuadas neste percurso. Dada a extensão do troço, com uma pausa recomendada junto do pinhal, eu diria que entre 5 horas e 6 horas é o tempo necessário para caminhar até ao Cabo de São Vicente.
Como é o terreno ao longo do trilho Vila do Bispo-Cabo de São Vicente?
O trilho é quase todo em terra batida, sem subidas ou descidas acentuadas. Uma parte do percurso é em feito em estrada asfaltada, mas apenas por breves minutos.
Em termos físicos, não necessita de especial preparação física para percorrer esta rota pedestre. É uma etapa fácil e onde só a extensão (16 km) e o vento, poderão ser considerados os maiores obstáculos.
Há locais para descansar ou restaurantes?
Não existem estruturas de apoio ao longo deste trilho pedestre desde que sai de Vila do Bispo e até ao Cabo de São Vicente. No entanto, existem algumas zonas de sombra para parar ao longo do caminho. Pode fazer uma pausa no pinhal e aproveitar para rechear o estômago com alguma comida que tenha na mochila, enquanto ganha fôlego para o resto do caminho.
Não existem restaurantes no percurso. No entanto, no pinhal foi-me entregue um excelente piquenique pelo restaurante “A Sagres”, onde se incluíam cenouras algarvias, pão tostado, lulas recheadas e bolos de amêndoa. Uma deliciosa surpresa organizada pela minha guia.
Este percurso pedestre em Vila do Bispo pode ser feito com crianças?
Sim e não. Por um lado não existem quaisquer dificuldades ao nível do terreno para realizar este percurso. Não há declives que tenha de enfrentar ou terreno muito acidentado.
Todavia, a extensão de troço é de 16 km e uma criança não deverá estar preparada para esta “maratona”. Para adolescentes é um percurso fácil, desde que tenham alguma resistência física. No entanto, devido à distância vão, por certo, ficar cansados.
É necessário um mapa?
Não creio que seja necessário um mapa para percorrer este sector entre o Vila do Bispo e o Cabo de São Vicente. O caminho está sinalizado e é fácil seguir as setas.
Se quiser uma pequena ajuda para saber quantos quilómetros faltam ou já percorreu, recomendo a aplicação gratuita que uso sempre: Maps.me.
Pontos de interesse neste trilho pedestre
Arquitectura e mercado
Vila do Bipo é uma pitoresca vila algarvia. Além do casario tradicional, pode também visitar a igreja e o mercado tradicional, onde se vendem frutas, carnes e pão quente. Recomendo também o bolo de torresmos.
Depois, irá encontrar a Capela de Santo António e, já na recta final da caminhada, irá passar pelo Forte do Beliche, uma histórica fortaleza (com fortes sinais da erosão costeira) e a meta — o Cabo de São Vicente.
Queijo fresco
É de louvar que ainda haja quem resista aos tempos modernos, por teimosia, por convicção ou dedicação. Roberto é um jovem que seguiu os passos da família e decidiu manter a receita: produção de queijo fresco de cabra tradicional, usando apenas cardo-do-coalho (Cynara cardunculus) e sal.
O sabor reflecte o esforço e as horas dedicadas aos seus animais e à produção lenta desta iguaria. Provei os queijos da Avó Deolinda no meio do campo, ao lado das cabras que pastavam alegremente e posso dizer que foi dos melhores (senão o melhor) que já provei. A textura é perfeita e não tem excesso de sal, o que é uma raridade neste género de queijos.
A Via Algarviana é também uma viagem gastronómica e em Sagres encontrei inúmeras razões para voltar a caminhar pelo interior do Algarve.
Fauna e Flora
A fauna e flora desta zona do país são sublimes. As plantas em variedade quase infinita estão presentes por toda a parte. É preciso cuidado para não danificar o frágil ecossistema. Enquanto se caminha os olhos deambulam pelas cores variadas — do amarelo ao roxo, do verde mais brilhante ao mais escuro.
Por aqui encontram-se as marioilinhas (phlomis purpurea), cujas folhas têm Saponina (antioxidantes) e que antigamente eram utilizadas na região para arear (limpar e dar brilho a) tachos e panelas. Por ali encontram-se também a joina-das-areias (ononis ramosissima) ou aroeira (pistacia lentiscus) — a resina é utilizada na indústria cosmética ou como branqueador de dentes.
Em termos de fauna, a zona é muito rica em pássaros e é também por isso que no Outono se realiza um festival de observação de aves em Sagres, pois muitas espécies migratórias fazem uma paragem na ponta do continente português, antes de seguir para África.
Algumas das aves que vi ao longo do percurso foram a gralha-de-bico vermelho, a cotovia, a perdiz, o falcão-peregrino e vários exemplares do espectacular abelharuco. Quem tiver sorte, talvez consiga ver o bonito papa-figos.
Praias
Ainda que o percurso até ao Cabo de São Vicente não nos leve até à praia ou até perto da costa (excepto à chegada), a verdade é que praias fantásticas não estão muito longe, quer seja na zona de Vila do Bispo ou em Sagres, como são o caso da Praia do Tonel, da Praia do Castelejo ou da Cordoama.
Arrepio-me só de pensar nos locais que encontrei ao longo desta costa (depois de ter terminado a caminhada fui espreitar os melhores lugares do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina).
Informação extra
Dica Extra
Se tiver tempo e estiver com fome depois da caminhada, dê um salto para almoçar ou jantar num dos melhores restaurantes da região — a Eira do Mel, em Vila do Bispo. A comida confeccionada pelo chef José Pinheiro é deliciosa.
Algum marisco da costa para entrada, os ovos mexidos com morcela de Monchique e a cataplana de polvo com batata-doce são as minhas recomendações. Depois deixe-se derreter com um gelado de queijo de figo com pipeta de medronho — é de chorar (e rebolar) por mais.
Acompanhe com Paxá Crato Branco e Arvad rosé — ambos vinhos do Algarve.
É prudente ligar a marcar, sobretudo ao fim-de-semana.
Avisos importantes antes de iniciar a caminhada
- Não tente fazer esta caminhada durante o período de maior calor no Verão. Parta por volta das 7h00 (ou antes) quando o sol tem (ainda) pouca força
- Consulte o risco de incêndio na zona
- Beba pequenas quantidades de água com frequência para evitar a desidratação. Se sentir náuseas ou tonturas procure um local fresco para arrefecer a temperatura corporal
- Não tente fazer esta caminhada com chinelos, pois o terreno é acidentado e a distância é longa. Diga sim aos ténis ou botas de caminhada e não aos chinelos
O bom e o mau da caminhada
Positivo
As paisagens e vistas panorâmicas do Parque Natural do Sudoeste e Costa Vicentina são arrebatadoras e o percurso está bem marcado. Existem sombras no pinhal, que é um excelente local para fazer um piquenique. Outro factor positivo é o número de aves que se encontra ao longo do percurso.
Negativo
Não é uma questão do percurso em si, mas o forte vento característico de Sagres tornou o progresso mais complicado. Dizem os locais que não é sempre assim e que o Outono é até o período em que não há (tanto) vento.
Algumas partes do percurso implicam caminhar em terreno asfaltado, o que não é agradável, mas felizmente é por apenas alguns minutos.
Contactos essenciais
Almargem (Associação responsável pela Via Algarviana) | 289 412 959
Agência Portuguesa do Ambiente | 218 430 000 / 289 889 000
Câmara Municipal de Vila do Bispo | 282 630 600
Delegado de Saúde regional | 289 889 516
Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo | 282 639 2850
Serviço Municipal de Proteção Civil | 962 864 914
Emergência | 112
Incêndios | 117
Internet e Wi-fi
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Dinheiro
Eu uso o cartão Wise e o cartão Revolut para evitar taxas e comissões bancárias. Viajo sempre com ambos.
Como chegar a Vila do Bispo
Existem transportes públicos para chegar a Vila do Bispo e Sagres de autocarro desde Lisboa, com apenas uma ligação diária (cerca de 4 horas de viagem). No entanto, a melhor alternativa é alugar um carro no Algarve. Com isso ganha em flexibilidade e conforto. Pode facilmente alugar um carro para chegar ao Algarve (ou alugar na região) se não dispuser de viatura própria.
Alugar um carro
Se tiver viatura própria é muito mais fácil. Opte por alugar um carro com a Rentalcars ou Discovercars. Estes sites permitem comparar os preços e, em muitos casos, pode-se cancelar o aluguer sem custos até 48h antes da partida.
Se, por exemplo, voar para Faro ou chegar de comboio à capital algarvia, pode alugar um carro no aeroporto.
Ter uma viatura à sua mercê é a melhor forma de explorar o Algarve e até aproveitar para conhecer muitas mais zonas, além de conseguir ficar até mais tarde na praia — para assistir ao pôr-do-sol.
Na verdade, percorrer a Via Algarviana implica, quase sempre dispor de dois carros (um em cada ponto do trilho) ou em alternativa, a utilização de transferes privados.
Hotel em Sagres e Vila do Bispo
Partindo do pressuposto que vai apenas percorrer um sector da Via Algarviana, pode escolher ficar em qualquer lugar do concelho de Vila do Bispo.
Eu optei por ficar no Martinhal. Trata-se de um resort onde tem de tudo, desde restaurantes, a supermercado e campos de ténis. Como tudo, porém, está disperso por uma vasta área de terreno, nunca se sente que está no meio de muita gente. O staff é fantástico e as vistas do restaurante ou dos quartos são extraordinárias. A Praia do Martinhal está a dois minutos a pé. É um dos melhores hotéis no Algarve.
Outras boas opções para se alojar
- Pure Flor de Esteva – Bed & Breakfast (9.5)
- Pure Fonte Velha B&B (9.7)
- Hostel do Mar (9.2)
- Casa Azul Sagres (8.9)
- Memmo Baleeira – Design Hotels (8.9)
Seguro de viagem
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Organizo e lidero viagens em grupo para destinos que conheço bem. E só faço viagens com pequenos grupos (máximo de 12 pessoas).
Já estive em 60 países, por isso se tiver uma viagem em mente com um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, contacte-me e terei todo o prazer em planear, organizar e liderar a viagem que deseja. O roteiro poderá ser desenhado à medida, assim como o orçamento e actividades.
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