Antes de visitar a Nova Zelândia, se alguém, um dia, porventura lhe disser que é muito, muito bonita e irresistível não acredite. Isso seria demasiado simplista. A Nova Zelândia não é tão bela, atraente, apelativa como nos contam e como as imagens, que por aí vemos, nos fazem crer.
Não é. Porque, na verdade, é mesmo mais bela, mais atraente e inesquecível do que nos dizem. E ainda bem, porque quando a visitamos, como eu fiz, jamais a vamos esquecer.
A cada esquina, a cada curva da estrada, em cada vale, no topo de cada montanha, ao pisar um glaciar, a cada instante perguntava-me, com os olhos humedecidos de excitação, se ainda poderia encontrar melhor num roteiro pela Nova Zelândia. E, momentos, quilómetros, horas ou dias depois este país respondia da única forma que o sabe fazer: com mais e melhor.
Melhores paisagens, mais aventura, menos gente, mais céus estrelados, zonas remotas e beleza natural pura. Do farol do Cape Reinga, no topo da Ilha Norte da Nova Zelândia, ao quase extremo-sul do Milford Sound. Das paisagens surreais do Senhor dos Anéis, do Aoraki Monte Cook às praias do Abel Tasman National Park. Lagos espelhados, céus estrelados, pontes que vibram, flores coloridas do Lago Tekapo.
Nem mesmo a chuva, quase omnipresente, desanima ou arruína o cenário. “Para ver o arco-íris é preciso enfrentar a chuva”. E também aquele não faltou, várias vezes, à minha chamada.
O que ver na Nova Zelândia — Ilha Norte
O que aqui descrevo é suficiente (talvez demais) para passar três semanas na Nova Zelândia. A Ilha do Norte é maravilhosa: parta de Auckland e viaje até Cape Reinga, para chegar ao fim do mundo. De baías e praias desertas a dunas magistrais e quedas d’água não falta o que ver na Ilha Norte da Nova Zelândia.
Península Aupouri
A Península Aupouri é um habitat único, com lagos, dunas, florestas e pântanos. Estes habitats abrigam uma ampla diversidade de fauna, incluindo um grande número de espécies ameaçadas. A zona é igualmente fantástica, com largas e desoladas praias como a Ninety-Mile Beach.
Enquanto no lado oeste da Península Aupouri, a Ninety Mile Beach recebe a maior parte dos visitantes, a Praia de Rarawa apresenta areias tão imaculadas e brancas que quase ferem os olhos. E a Praia Te Werahi é uma das mais bonitas em que estive durante as minhas três semanas na Nova Zelândia.
Cataratas de Haruru
As bonitas e poderosas cataratas de Haruru (Haruru Falls) estão localizadas no Rio Waitangi, a 5 km de Paihia, na Bay of Islands. Na língua Māori, Haruru significa “grande ruído” e, de facto, o barulho da água ouve-se bastante longe. No dia em que visitei as cataratas de Haruru já chovia e o caudal era intenso.
Mesmo quando não chove, as cataratas são um lugar pitoresco para parar e admirar a paisagem. De acordo com a lenda maori, um monstro aquático habita na lagoa abaixo da catarata — talvez seja um parente do monstro do Loch Ness, na Escócia.
Bay of Islands
Golfinhos, baleias, águas cristalinas. O que lhe parece? Era suposto ter parado na Bay of Islands, mas o tempo estava péssimo, com chuva e vento e decidi deixar para outra oportunidade. Se tiver tempo passe por lá, pois disseram-me que a paisagem é fenomenal. Aliás, basta ver algumas fotografias.
Estendendo-se entre Whangaruru e Whangaroa, Bay of Islands (Baía das Ilhas) é uma zona costeira subtropical, composta por 144 ilhas. A Baía das Ilhas, na Ilha Norte, é um dos destinos mais espectaculares da Nova Zelândia e que pode ser visitada todo o ano.
As águas calmas, enseadas e a extensão brilhante de mar azul tornam-na no local perfeito para observar uma variedade de vida marinha, incluindo golfinhos, baleias e focas. Por lá vai também ver muitos iates, pois é um local onde os barcos navegam com facilidade. Ao visitar a Nova Zelândia, este é um local obrigatório.
Dunas Te Paki
Como se tudo o que descrevi acima não bastasse, ao visitar a Nova Zelândia irá encontrar dunas gigantes. Estão situadas perto do Rio Te Paki, a caminho de Cape Reinga.
Estas dunas de areia são quase verticais e muitos aventureiros aproveitam para ali deslizar, com ajuda de uma prancha a grande velocidade. Ao chegar ao fundo dunar, inicia-se o movimento ascendente com muito esforço e depois repete-se e repete-se até faltarem as energias. Eu fiquei-me pela observação…
Cape Reinga
Não é possível ir mais longe. Pelo menos a caminhar ou a conduzir, pois aqui é o fim do mundo. Ou, se quiser, o fim do mundo da Ilha Norte da Nova Zelândia. É aqui que as águas do Mar da Tasmânia encontram as poderosas ondas do Oceano Pacífico.
Cape Reinga é um lugar imperdível numa viagem à Nova Zelândia. Porém, a maior parte dos viajantes não chega a este ponto que eu chamo de última fronteira neo-zelandesa. No Cabo Reinga está um apelativo farol, sendo necessário fazer uma curta caminhada para lá chegar. No farol, várias placas apontam para lugares distantes de várias partes do mundo.
O Cabo Reinga não é apenas o limite norte da Nova Zelândia, é também um lugar espiritual para o povo Māori.
O que ver na Nova Zelândia — Ilha Sul
A Ilha Sul da Nova Zelândia faz jus à sua reputação: paisagens magníficas, glaciares, fiordes, regiões vinícolas, a montanha mais alta do país, praias e lagos tão belos que vertemos lágrimas de excitação.
Há tanto, tanto, para explorar na Ilha Sul neo-zelandesa que era preciso uma vida para ver tudo. Felizmente, para onde quer que viajemos vamos regressar a casa sempre mais satisfeitos com o que vimos do que desiludidos com o que deixámos por ver. A boa notícia é que para onde quer que vamos na zona sul da Nova Zelândia, ficaremos maravilhados.
Não tente colocar demasiado num roteiro pela Nova Zelândia, sobretudo na parte sul, pois muito do que há para descobrir aparece quando viajamos do ponto A para o ponto B. Dê folga ao seu itinerário. Vai agradecer-me por esta dica simples..
Seja uma vista panorâmica, a oportunidade de mergulhar no mar ou um vale luxuriante, mantenha o itinerário de viagem na Nova Zelândia flexível.
Queenstown
Queenstown, na região de Otago, é considerada a capital da aventura da Nova Zelândia. A cidade está situada perto do pitoresco lago alpino Lago Wakatipu.
Queenstown oferece de tudo, desde actividades de relaxamento até adrenalina máxima. Por exemplo, se quiser fazer bungee jump (salto com elástico), canoagem, desportos aquáticos e se gostar de vida nocturna vibrante, então este é o lugar a visitar na Nova Zelândia.
Hotel em Queenstown
Em Queenstown recomendo o Kamana Lakehouse ou o Alex Motel.
Christchurch
Christchurch combina renovação urbana com património e cultura. A cidade está em constante evolução, mas na minha opinião não vale a pena lá passar por muito tempo. As experiências gastronómicas e vinícolas em redor de Christchurch são bastante mais chamativas. Os amantes do vinho devem visitar o Vale Waipara, a Norte da cidade.
Hotel em Christchurch
Em Christchurch recomendo o Central City Apartments ou o Quest on Manchester.
Monte Aspiring e Lago Wanaka
O Parque Nacional Mount Aspiring é um lugar único, designado como Património Mundial da UNESCO. A região é composta por glaciares, altos cumes montanhosos, florestas verdejantes, prados alpinos e o Lago Wanaka.
Este popular lago, na região de Otago, está 278 metros acima do nível do mar e espalha-se por 192 quilómetros quadrados — a par com o Lago Hawea é um dos maiores lagos da Nova Zelândia.
O Mount Aspiring National Park oferece um grande número de caminhadas curtas. Uma destas dura cerca de meia hora, para visitar as belas Blue Pools. Estas piscinas de águas profundas e claras fluem para o Rio Makarora e são muito populares. Devido à altitude do parque, a maioria das caminhadas nesta zona deve fazer-se entre Novembro e Março.
Hotel em Wanaka
Em Wanaka recomendo o The Willows Wanaka ou o Altamont Lodge.
Haast
A região de Haast é tão espectacular e remota que a UNESCO lhe concedeu a designação de Património da Humanidade, pois considera-a um testemunho vivo de como era o mundo há 200 milhões de anos. De Haast a Jackson Bay existem atraentes dunas e praias, lagos e pântanos. E florestas tropicais como Westland.
Hotel em Haast
Em Haast recomendo o Aspiring Court Motel ou o Haast Beach Motel.
Estrada entre Wanaka e Franz Josef
A viagem entre Wanaka e Franz Josef é uma das bonitas da Nova Zelândia. São 284 quilómetros que poderiam demorar apenas três horas e meia. No entanto, são 284 km de pura magia.
Se estivesse no seu lugar (e felizmente já estive) e fosse agora visitar novamente a Nova Zelândia, iria ocupar pelo menos um dia com este percurso. E acredite quando lhe digo que não me falta vontade de regressar… É uma viagem épica.
Glaciar Franz Josef e Glaciar Fox
Franz Josef é uma pequena cidade na costa Oeste da Ilha Sul da Nova Zelândia. Não é, porém, pela beleza da povoação que milhares de pessoas ali acorrem todos os anos. É, antes, pelas visitas ao Glaciar Franz Josef e Glaciar Fox. Estes são dois dos glaciares mais acessíveis do planeta.
Perca o amor ao dinheiro e sobrevoe o glaciar num voo de helicóptero e aterre no glaciar por uns minutos. Foi uma das melhores experiências de viagem na Nova Zelândia — a par com os voos sobre o Delta do Okavango, no Botswana e sobre as Cataratas de Vitória, no Zimbabué.
Hotel em Franz Josef
Em Franz Josef recomendo o Aspen Court Franz Josef ou o Alpine Escape.
Hokitika Gorge
As vívidas águas turquesa do Rio Hokitika, atravessadas por uma ponte suspensa criam a foto clássica. Já em 1910 se faziam por ali piqueniques e pode, mais de 100 anos depois, continuar a fazê-los.
Não precisa de se esforçar muito para chegar aqui, mas pode fazer uma caminhada ligeira para explorar mais um pouco a área. Desde 2020, uma segunda ponte suspensa sobre o rio Hokitika, no desfiladeiro, permite percorrer um trilho circular. Passei ali várias horas a fotografar. E não fiquei mais tempo, pois as minhas “amigas” moscas da areia não me deixaram ficar mais tempo.
Hotel em Hokitika
Em Hokitika recomendo o Hokitika’s Kiwi Holiday Park ou o Stopforths Motel.
Punakaiki Pancake Rocks
Esta é umas das paragens quase obrigatórias num itinerário pela Ilha Sul da Nova Zelândia. As Punakaiki Pancake Rocks são um lugar icónico, que surgiram da erosão das camadas de calcário. Por apresentarem essa aparência peculiar, foram apelidadas de rochas panqueca.
Se puder faça coincidir a sua viagem a esta zona com a maré cheia, pois o efeito do mar a embater nas rochas é muito atraente e até pode por aí surgir o arco-íris. Infelizmente, estava a chover quando lá estive. Consulte o horário da maré alta nas Punakaiki Pancake Rocks.
Hotel em Punakaiki
Em Punakaiki recomendo o Croesus Cottages.
Akaroa
Akaroa é considerada a cidade francesa da Nova Zelândia, por apresentar prédios com estilo europeu, pelo passado histórico e pela comida. Nas redondezas dê um salto também à Península de Banks. Originalmente formada por dois cones vulcânicos, a península tem duas crateras dominantes que formam os portos Lyttelton e Akaroa.
Se quiser caminhar, então a Banks Track é a rota mais popular através de reservas naturais e paisagens rurais. Akaroa e arredores estão repletos de história, aventura e experiências únicas ao ar livre.
Hotel em Akaora
Em Akaora recomendo o La Rochelle Motel.
Lago Tekapo
Já vi lagos bonitos, como o Lago Bled, na Eslovénia, ou o Lago de Atitlán, na Guatemala, mas o Lago Tekapo, na região de Mackenzie, é surreal.
A palete de cores, do violeta das flores nas margens, ao azul turquesa das águas, é um cenário de pasmar. Não admira que mesmo num dia chuvoso, eu tenha passado horas nas margens a fotografar. A três horas de Christchurch, o Lago Tekapo é daqueles locais que nunca pode ficar de fora do roteiro na Nova Zelândia.
A minha chegada ao Lake Takapo foi dramática. Acabo de estacionar e um turista alemão bate-me no carro. Depois de uma longa conversa, resolvemos o assunto, e felizmente tinha seguro de viagem.
Nascido de um projecto hidroelétrico, o Lago Tekapo apresenta vistas estupendas do Mackenzie Country e dos Alpes do Sul, cobertos de neve. Esta é a forma como o Turismo da Nova Zelândia o descreve: “Pitoresco de dia e deslumbrante à noite”.
As vistas das montanhas são motivo suficiente para se demorar, mas há mais. O Lago Tekapo é conhecido pelos céus claros e sem poluição luminosa. Por isso, foi inscrito na Reserva Dark Sky da UNESCO e é um dos locais no planeta para ver as estrelas, assim como o Alqueva, no Alentejo, ou o deserto do Namibe.
O Lago Tekapo é ainda um dos melhores lugares para visitar na Nova Zelândia para observar as Luzes do Sul (Aurora Austral) — o equivalente do Hemisfério Sul para as Luzes do Norte (Aurora Boreal). Quer mais razões para visitar o Lago Tekapo?
Hotel no Lago Tekapo
No Lago Tekapo, recomendo o YHA Lake Tekapo.
Lago Pukaki
Não estava sequer a pensar em percorrer a State Highway 80, mas depois de ter posto os olhos em cima do Lago Pukaki não mais consegui parar. Não imagina, nem eu consigo dizer-lhe, quantas vezes parei ao longo desta estrada para observar, para me maravilhar e, claro, para fotografar.
O Lago Pukaki é um lago glacial e apresenta uma cor como nunca havia visto antes. Nem sequer na Islândia. A cor é tão azul, tão intensa que parece irreal. A cor turquesa do lago é provocada pelas partículas de rocha extremamente finas que são largadas pelos glaciares. E quando o sol incide sobre o lago, transforma-o num cenário majestoso.
Monte Cook
Outro percurso épico ao visitar a Nova Zelândia — além da estrada entre Wanaka e Franz Joseph que falei acima — é ao longo do Lago Pukaki até chegar ao Mount Cook.
Se visitar a montanha mais alta da Nova Zelândia não o convence, então posso dizer-lhe que o caminho até lá é soberbo (State Highway 80). Inicialmente não tinha pensado viajar até ao Monte Cook, mas soube, assim que lá cheguei, como me teria arrependido.
O Parque Nacional Aoraki Mount Cook abriga as montanhas mais altas e os glaciares mais extensos do país. É um arranha-céus alpino e natural. Embora o Aoraki Mount Cook abranja 23 cumes com mais de 3000 metros de altura, é muito acessível.
Existem várias caminhadas curtas e se perguntar no Aoraki Mount Cook Alpine Lodge onde eu fiquei alojado, terá toda a informação. Tal como o Lago Tekapo, esta zona do Aoraki Mount Cook integra a Reserva Dark Sky.
Hotel no Monte Cook
No Monte Cook, recomendo o fantástico Aoraki Mount Cook Alpine Lodge
Caminhadas no Monte Cook
O Parque Nacional Aoraki Mount Cook é um excelente local para descobrir a pé. As paisagens acidentadas de gelo e rocha são fenomenais e umas caminhadas que aqui fiz também — Hooker Valley Track.
O trilho levou-me até ao Vale Hooker e ao longo do Rio Hooker, terminando no lago glaciar, onde há vistas incríveis do Aoraki Monte Cook. Ao longo do caminho será preciso atravessar três pontes e paisagens de sonho.
Desfrute das paisagens inspiradoras dos Alpes do Sul ao longo de 10 km (ida e volta), mas não descure as condições meteorológicas, pois o tempo pode mudar rapidamente em ambientes alpinos. O percurso demora cerca de três a quatro horas a ser percorrido, tendo em conta que vai parar bastantes vezes para fotografar.
Milford Sound
Uma viagem à Nova Zelândia não estaria completa sem ver o Milford Sound. Localizado no sudoeste da Ilha Sul, no Parque Nacional Fiordland, o fiorde apresenta uma extensão de 16 quilómetros, ladeado por íngremes escarpas.
Milford Sound é o mais conhecido e visitado dos fiordes do Fiordland National Park, mas também pode visitar o Doubtful Sound. Este é o mais profundo dos “Sounds”, cercado por uma antiga floresta tropical e vida selvagem. Os “Sounds” são formados quando o vale de um rio é inundado pelo mar, enquanto o Milford Sound foi esculpido pela erosão do gelo glacial.
Veja este guia completo para visitar o Milford Sound.
Abel Tasman National Park
O Parque Nacional Abel Tasman foi o ponto final na minha viagem à Nova Zelândia. Neste parque, as palavras de ordem são paz, serenidade e tranquilidade. Visite a famosa Split Apple Rock (aparenta a forma de uma maçã partida ao meio), os Arcos de Tonga ou a vida selvagem da Ilha de Tonga.
E, se tiver tempo, faça kayak no mar. Durante todo o ano, encontrará pessoas em caiaques nas águas cristalinas da Baía de Tasman, explorando as enseadas e arcos escondidos que estão aninhados entre a extensa costa. É uma das formas mais interessantes de explorar este parque. A outra é em voos cénicos de helicóptero.
O parque é acessível a partir de Marahau e Kaiteriteri, a Sul, e de Golden Bay e Totaranui, a Norte. A maioria dos serviços de táxi aquático partem de Marahau ou Kaiteriteri e seguem apenas para Norte, até Totaranui. Caminhe pela impressionante Falls River Swing Bridge até à praia de Medlands.
Hotel no Abel Tasman
No Parque Abel Tasman, recomendo o Abbey Court Motel ou o Buena Vista Apartment.
Provas de vinho (e borrego)
Que me desculpem os vegetarianos, mas é impensável visitar a Nova Zelândia e não provar suculentas costeletas de borrego. Acompanhe-as com um vinho da região vinícola de Marlborough ou de Central Otago e nem é preciso dizer mais nada. Aliás, nem vai conseguir dizer mais nada, pois vai estar ocupado com os aromas da refeição e do néctar dos deuses a acompanhar.
Informação extra
Dica adicional
É muito provável que queira ver o máximo possível durante a viagem à Nova Zelândia. Todavia, as distâncias são longas, a paisagem é estupenda e vai demorar mais do que pensa, por dois motivos: porque as estradas não permitem grandes velocidades e porque o cenário é arrebatador e a máquina fotográfica ou o telemóvel vão aquecer com o uso intensivo.
Como visitar a Nova Zelândia — alugar carro ou caravana
Aluguei um carro em Auckland, para descobrir a Ilha Norte e depois voei para a Ilha Sul e aluguei outro carro em Christchurch e devolvi-o no aeroporto de Nelson. Usei a Hertz para alugar o carro, tendo marcado directamente. Recomendo que verifique também com a Rentalcars ou Auto Europe, pois eles comparam todas as empresas e preços.
No entanto, ponderei bastante se seria melhor alugar um carro ou uma caravana para viajar na Nova Zelândia. E, creio que, da próxima vez vou alugar uma caravana. Fiz a minha pesquisa, pelo que se for essa a sua opção, recomendo alugar uma caravana como estas.
Não se esqueça que, tanto no caso da caravana como do carro, se levantar o veículo num local e devolver noutro terá de pagar uma taxa suplementar.
Duas ou três semanas na Nova Zelândia
Com excepção da Bay of Islands, visitei todos os pontos que refiro neste artigo. Alguns de forma mais demorada, como o Milford Sound ou o Monte Cook. No total estive cerca de três semanas na Nova Zelândia.
Foi a minha primeira viagem a este país esplêndido e voltarei lá assim que puder. Reparti o meu tempo desta forma: 1 semana na Ilha Norte e 2 semanas na Ilha Sul. Se tem apenas duas semanas na Nova Zelândia, concentre a sua atenção na Ilha Sul. Optei por passar o mínimo tempo possível nas cidades, pois o esplendor máximo deste país está nas áreas naturais.
Quando visitar a Nova Zelândia
A Nova Zelândia destaca-se no Verão, como um paraíso para os amantes do ar livre — entre os meses de Dezembro e Março irá ver gente na praia, a caminhar ou pedalar. Foi nesta altura que visitei o país, mas quero regressar no Outono ou Primavera. Os meses de Primavera e Outono anunciam um clima ainda ameno e menos visitantes.
Todavia, a beleza natural e as paisagens variadas do país tornam-no num destino para visitar em qualquer época do ano. Só precisa de estar preparado para a chuva, mas essa pode chegar (e chega) até no Verão.
De Junho a Setembro é provável que haja neve na Ilha Sul, bem como em algumas das áreas mais montanhosas da Ilha Norte.
Visto para a Nova Zelândia
Os cidadãos portugueses e brasileiros não necessitam de visto para viajar para a Nova Zelândia. No entanto, têm de requisitar a NZeTA — Electronic Travel Authority — antes de viajar. O processo e o pagamento é feito online e é muito rápido. Os visitantes internacionais são muitas vezes obrigados a pagar uma taxa de turismo e conservação (IVL).
Produtos proibidos ao entrar na Nova Zelândia
Há vários produtos que não podem entrar no país. No site da Alfândega da Nova Zelândia pode ver quais os produtos não permitidos. Por isso, nada de levar presunto ou queijo ou alguma iguaria portuguesa do género, pois irá ser confiscada. Outras coisas como mel, flores, frutas, sementes, etc fazem parte da lista de produtos restritos.
Ao chegar, tive a minha tenda de campismo desinfectada para eliminar potenciais “intrusos”, como vírus ou bactérias. É obrigatório declarar estes produtos à chegada. Se não o fizer incorre numa multa que pode chegar aos 6000€, uma pena de prisão até 5 anos ou repatriamento. Em caso de dúvida, é melhor declarar ou perguntar no aeroporto.
Dinheiro na Nova Zelândia
A moeda oficial na Nova Zelândia é o Dólar Neozelandês (NZD). Os pagamentos com cartão são comuns e é coisa que não falta na Nova Zelândia são máquinas para levantar dinheiro (ATM). No entanto, não me recordo de ter visto algo do género no Milford Sound ou no Cape Reinga.
Por isso é melhor levantar dinheiro nas principais cidades como Queenstown, Auckland ou Christchurch.
Eu uso o cartão Wise para evitar taxas e comissões bancárias.
Como viajar para a Nova Zelândia
Uma das minhas companhias favoritas para viajar é a Qatar Airways, porque tem um bom serviço e faz escala num excelente aeroporto, em Doha. Se tiver tempo, passe 24 horas em Doha.
Se precisar de outras opções em termos de preços, escalas e horários, pesquise aqui os voos para a Nova Zelândia. Eu voei a partir de Londres, com escala no médio oriente e depois em Brisbane, antes de aterrar em Auckland. Há, também, voos para Christchurch e Queenstown.
Hotel na Nova Zelândia
Veja as recomendações para dormir na Nova Zelândia ao longo do artigo, mas aqui ficam algumas opções.
- VR Auckland City (Auckland)
- Kamana Lakehouse (Queenstown)
- Central City Apartments (Christchurch)
- The Willows Wanaka (Wanaka)
- Aspiring Court Motel (Haast)
- Aspen Court Franz Josef (Franz Josef)
- Stopforths Motel (Hokitika)
- Croesus Cottages (Punakaiki)
- La Rochelle Motel (Akaroa)
- YHA Lake Tekapo (Lago Tekapo)
- Aoraki Mount Cook Alpine Lodge (Monte Cook)
- Blue Thistle Cottages (Milford Sound)
Seguro de viagem
Nunca viaje sem seguro de viagem. Recomendo a IATI Seguros ou a Heymondo (ao usar qualquer um destes links tem 5% de desconto). São os melhores seguros de viagem (e os mais baratos) e têm protecção Covid-19.
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Organizo e lidero viagens em grupo para destinos que conheço bem. E só faço viagens com pequenos grupos (máximo de 12 pessoas).
Já estive em 60 países, por isso se tiver uma viagem em mente com um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, contacte-me e terei todo o prazer em planear, organizar e liderar a viagem que deseja. O roteiro poderá ser desenhado à medida, assim como o orçamento e actividades.
- Veja o calendário das viagens e inscreva-se ou diga-me para onde quer viajar em grupo e eu trato de tudo.