Porquê visitar Nova Iorque? Foi uma das questões que coloquei antes de marcar o voo para explorar a Big Apple. Nova Iorque é como namorar uma rapariga durante muitos anos e depois, finalmente, casar.
Ou seja, já conhecemos quase tudo. Com Nova Iorque acontece o mesmo, pois já vimos milhares de vezes imagens da cidade americana. No entanto, tal como num namoro, há sempre formas de nos surpreendemos (de forma positiva).
Já vimos incontáveis vezes, nas notícias ou no cinema, o Central Park. Já conhecemos Times Square quase como a palma da mão, mesmo antes de lá ter colocado os pés. Foi exactamente a sensação que tive quando percorria, a pé, a 5.ª Avenida ou quando atravessava a Ponte de Brooklyn. É claro que ao visitar Nova Iorque não podem faltar outros locais como a Estátua da Liberdade, Empire State Building ou o Guggenheim.
Nova Iorque é o motor da arte, do entretenimento, da gastronomia, da moda e do mundo financeiro. Nas margens do Rio Hudson, é uma cidade de nos tirar o fôlego (tem oito milhões de habitantes). Embora esteja longe de ser um fã de mega-metrópoles adorei a semana que passei na maior cidade dos EUA.
O que ver em Nova Iorque
O que visitar na Big Apple depende, fundamentalmente, do que pretende dar prioridade e do tempo que tem disponível. Se passar cinco dias em Nova Iorque verá o básico. Se optar por 4 dias em Nova Iorque até poderá ver o mesmo, mas vai ter de correr imenso por Manhattan.
Estátua da Liberdade
Não há outro marco mais reconhecível em Nova Iorque do que a Estátua da Liberdade. Com mais de 90 metros de altura, esta foi uma oferta dos franceses aos americanos.
Concebida por Frédéric Auguste Bartholdi e com uma estrutura metálica construída por Gustave Eiffel, foi construída em 1886. A estátua continua a ser um famoso símbolo mundial da liberdade e um dos maiores ícones americanos.
O principal ponto de partida de Nova Iorque para Liberty Island, onde está a Estátua da Liberdade, é o Battery Park. As filas para o ferry e o Museu da Estátua da Liberdade podem ser longas e lentas, por isso é prudente comprar os bilhetes com antecedência. Um tour permite caminhar em redor da base, subir ao topo e também inclui a ida à Ellis Island, para visitar o interessante Museu da Imigração.
Se vai estar poucos dias em Nova Iorque e tem orçamento limitado, a melhor forma de ver a Estátua da Liberdade é embarcar no ferry para a Staten Island, pois o bilhete é grátis. Não vai poder visitar a Estátua da Liberdade ou desembarcar em Liberty Island, mas pode vê-la um pouco mais de perto. Os barcos saem a cada meia hora do terminal South Ferry em Manhattan.
Se quiser ver a Estátua da Liberdade, sente-se do lado direito, à saída de Manhattan. Eu fiz esta viagem, porque também visitei a Staten Island, mas cheguei congelado, já que a temperatura rondava os 15 graus…negativos.
Central Park
Ao visitar Nova Iorque era impensável não caminhar pelo Central Park. Palco de filmes, concertos, mas principalmente do dia-a-dia dos nova-iorquinos, o Central Park é uma actividade obrigatória em qualquer itinerário por Nova Iorque.
O Central Park tem vários quilómetros de extensão e foi criado quando, no início do século XIX, a população aumentou exponencialmente, sendo necessário um espaço verde. E a solução foi criar este parque gigantesco.
Nos limites do Central Park estão o Castelo de Belvedere, Strawberry Fields, o Zoológico do Central Park, além de lagos, arte pública, quase 50 fontes, zonas de lazer e prática desportiva e, claro, milhares de árvores.
No Inverno há a oportunidade de calçar uns patins e deslizar pelo Wollman Rink. Quando estive na Big Apple havia muita gente a fazê-lo, mas eu como sou um desastre com os patins nos pés, limitei-me a observar e fiquei em terra (ou gelo) firme.
Empire State Building
A construção do Empire State Building determina o sinal da ambição absoluta de Nova Iorque e dos próprios EUA nos anos 20 e 30. Mesmo agora, décadas depois da sua inauguração, o Empire State Building, com 381 metros, ainda é o 49º arranha-céus mais alto do mundo, numa lista liderada pelo Burj Khalifa, no Dubai. O prédio da cidade americana manteve o estatuto de mais alto do mundo entre 1931 e 1972.
São 102 andares sempre a olhar para baixo quando se entra no elevador e até chegar ao topo do edifício. Existem dois miradouros no Empire State Building e ambos oferecem vistas impressionantes.
O deck principal no 86º andar, ao ar livre, está aberto até às duas da madrugada e permite ter uma perspectiva nocturna da cidade que nunca dorme. O deck superior, no 102º andar, é fechado. Foi daqui que tive as melhores vistas da cidade. Em dias claros, podem-se ver até os estados vizinhos de Nova Jersey, Pensilvânia e Massachusetts.
Rockefeller Center
O Rockefeller Center é composto por 19 edifícios, todos encomendados pela família Rockefeller. Uma das entradas no edifício é feita pela praça onde está a Atlas, uma estátua de bronze, no centro de Manhattan. A estátua de Atlas (datada de 1936) está de frente para a Saint Patrick’s Cathedral, na Quinta Avenida.
Ao visitar Nova Iorque, o Rockefeller Center está em todos os roteiros turísticos e muitos acorrem ali para subir ao famoso Top of the Rock — uma área de observação para cidade. Inclui três plataformas, localizadas no 67.º, 69.º e 70.º andares e apresenta vistas soberbas de dia ou de noite.
Museu Guggenheim
O Museu Guggenheim é um museu célebre do século XX, sobretudo pelo design surpreendente, mas também pela colecção de arte e variadas exposições temporárias.
Abriu as portas em 1959 e existem actualmente versões do museu em Bilbau, Veneza e no Dubai. O prédio, projectado pelo renomeado arquitecto Frank Lloyd Wright, é um ícone de Nova Iorque e ali passei largos minutos a admirar as peças de arte e o próprio edifício.
A melhor altura para visitar o Museu Guggenheim é por volta das 10h, durante a semana, e por volta das 17h, às terças-feiras. Aos fins-de-semana, o museu está lotado assim como no horário escolar durante a semana.
Museu de Arte Moderna (MoMA)
O Museu de Arte Moderna (MoMA) é um dos principais museus de Nova Iorque. Algumas das obras de arte da era moderna estão aí expostas, numa colecção que atinge 150 mil peças, entre elas originais de Van Gogh, Pablo Picasso, Francis Bacon e Claude Monet.
O MoMA, no centro de Manhattan, acolhe, além de inovadora pintura, escultura europeia do século XIX, fotografias, 22 mil filmes, 300 mil livros e inúmeras peças de design. Apresenta uma programação activa de exposições de arte moderna e contemporânea, e exibe centenas de filmes anualmente, além de palestras e workshops.
O Museu, com dois locais — em Midtown Manhattan e em Queens — recebe cerca de 3 milhões de visitantes e está aberto diariamente das 10h30 às 17h30.
Times Square
Quantas vezes já vimos a Times Square nas notícias, nos filmes, nos festejos de final de ano? Por muito que a tenhamos visto é incrível a sensação de ali estar a olhar para todas aquelas luzes, cartazes gigantes e a ver o movimento incessante de milhões de pessoas, táxis e autocarros. A cada final de ano, um milhão de pessoas desloca-se ali para assistir à contagem decrescente do Réveillon.
Dos anos 60 ao início dos anos 90, esta zona foi uma das mais sombrias e um símbolo da luta da cidade contra o crime violento. Agora, Times Square é um dos lugares mais seguros, mas é preciso estar atento aos carteiristas.
A imagem que retenho de Times Square é de, por momentos, ter-me esquecido dos 15 ou 20 graus negativos e apreciado o momento de ver nevar em Nova Iorque.
Wall Street
Estendendo-se por oito quarteirões, da Broadway até a South Street está a mundialmente famosa Wall Street. É aqui que estão as Bolsas de Valores de Nova Iorque. Pode ver e fotografar o prédio da Bolsa, do lado de fora, em Broad Stret e Wall Street.
Se quiser aprofundar o conhecimento sobre as instituições financeiras, pode visitar a Reserva Federal Americana. Eu tentei, mas não consegui vaga para entrar.
Biblioteca Pública de Nova Iorque
Inaugurada em 1911, a Biblioteca Pública de Nova Iorque (New York Public Library) estende-se por dois quarteirões da cidade. A vasta colecção inclui mais de 55 milhões de itens, entre livros, e-books ou DVDs. Apesar disto, esta colecção é mais pequena que a da British Library, em Londres.
A Biblioteca Pública de Nova Iorque guarda colecções de renome mundial nas áreas de humanidades, artes plásticas e ciências sociais, e permite visitas guiadas gratuitas de segunda a sábado, às 11h00 e 14h00.
Ponte de Brooklyn
A Brooklyn Bridge é mais um marco a visitar em Nova Iorque. Faz a ligação entre Lower Manhattan e Brooklyn Heights, sobre o East River e foi a primeira ponte suspensa de arame de aço do mundo quando foi concluída em 1883.
O género de construção gerou tanta desconfiança que, consta, terá sido atravessada por 21 elefantes para que não restassem dúvidas da sua integridade estrutural. A ponte tem agora capacidade para seis faixas de rodagem e uma via pedestre e para bicicletas.
Em média de mais de 116 mil veículos, 30 mil pedestres e 3000 ciclistas atravessam diariamente a Ponte do Brooklyn. Eu também lá estive para a fotografia da praxe. Se ouvir “Watch your back” não se surpreenda, pois são os ciclistas a tentar avisá-lo para não ser atropelado.
Para tirar as melhores fotos, vá cedo ou ao fim do dia, pois o pôr-do-sol é muito bonito e pode conseguir uma interessante silhueta da cidade e da ponte.
Grand Central Terminal
Muito mais do que um caótico centro de transporte, o Grand Central Terminal é um local obrigatório ao visitar Nova Iorque. E não precisa fazê-lo para apanhar qualquer transporte, pois só estar lá dentro já é uma experiência ímpar.
O Grand Central Terminal foi inaugurado em 1913 e tem agora 44 plataformas por onde passam diariamente mais de 250 mil pessoas para embarcar nos comboios, metro e autocarros. Além disso, há aí dezenas de lojas e restaurantes.
Está localizado na 89 E. 42nd Street (na Park Avenue) e invade o nosso ecrã repetidamente no cinema e na televisão. Passei lá largos minutos a fotografar o movimento apressado e desordenado dos cidadãos nova-iorquinos.
Broadway
A Broadway é sinónimo de locais para teatro e o centro das artes performativas de Nova Iorque. Este é o Theatre District de Midtown Manhattan, onde proliferam salas de teatro e dezenas de espaços para musicais, novos e clássicos, como o Fantasma da Ópera, Chicago ou o Rei Leão. Se quiser assistir a algum espectáculo é melhor comprar o bilhete com muita antecedência.
Staten Island
Visitar a Staten Island é uma das melhores atracções gratuitas de Nova Iorque e eu fi-lo num dos dias que estive na cidade. O ferry para a Staten Island navega várias vezes ao dia, 7 dias por semana, e é usado por 22 milhões de pessoas todos os anos. Viaje na parte superior do barco para obter o melhor ângulo de vista.
A travessia demora cerca de meia hora, ao longo da qual podemos ver a cidade e os arranha-céus a afastar-se enquanto a Estátua da Liberdade e a Governors Island se aproximam. Em Staten Island, aproveitei para visitar o Fort Wadsworth e fazer bolas de neve.
Não visite a ilha com o propósito de ver algo em particular, mas como uma forma de espreitar como as pessoas vivem em bairros mais esquecidos da Big Apple. No entanto, há locais para explorar como Fresh Kills Park ou o Snug Harbor Cultural Center & Botanical Garden.
Quinta Avenida (Fifth Avenue)
A rua mais famosa da Big Apple é a Fifth Avenue, ou Quinta Avenida. Se a Broadway é sinónimo de teatros, a Quinta Avenida reflecte luxo, prestígio, compras e onde os principais estilistas têm as lojas. Não admira que seja a rua com os arrendamentos mais dispendiosos.
Foi, em meados do século XX, designada como Millionaire’s Row, pois é aí que estão algumas das moradias mais caras de Nova Iorque. A artéria atravessa toda a Manhattan de Norte a Sul, ao longo de 10 km, e estende-se desde o Washington Square Park, em Greenwich Village, até à West 143rd Street no Bairro de Harlem.
Ao longo da Quinta Avenida irá encontrar locais como o Met, o Guggenheim ou o Empire State Building.
Museu Intrépido do Mar, Ar & Espaço
Quando estive a visitar Nova Iorque dei um salto ao Museu Intrépido do Mar, Ar e Espaço (Intrepid Sea, Air & Space Museum).
O porta-aviões USS Intrepid, que serviu no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial e sobreviveu a vários ataques, foi depois desmantelado e colocado aqui para ser visitado.
É a peça central do museu, mas não é a única, pois há uma vasta colecção de embarcações e aeronaves. E nem todas ligadas a actividades militares, pois aí também está exposto o famoso Concorde — o avião comercial mais rápido a cruzar os céus — e a nave espacial Enterprise.
Nações Unidas (ONU)
Se quiser cumprimentar o secretário-geral das Nações Unidas (quando escrevo este artigo ainda era António Guterres), então pode visitar o edifício das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque.
Os arquitectos Le Corbusier e o brasileiro Oscar Niemeyer foram algumas das personalidades que deram o contributo para a construção do prédio. Instalado em Manhattan desde 1952, acolhe o Conselho de Segurança e a Assembleia-Geral da ONU.
De segunda a sexta-feira, entre as 9h e as 16h45 há visitas guiadas para ver por dentro a sede da ONU.
Battery Park
O parque nasce do facto de vários canhões aí terem sido instalados para defender o porto de Nova Iorque, quando ainda era uma colónia. O parque foi construído sobre um aterro durante o século XIX e é agora uma fuga à caótica Manhattan. No interior, além de encontrar menos ruído e sentir um pouco de paz, vai encontrar o Castelo Clinton.
Sugiro que visite o Battery Park se for apanhar o ferry para a Staten Island, pois o barco parte das imediações do parque. E daqui também pode apreciar a Estátua da Liberdade.
Este pequeno parque no extremo sul de Manhattan tem vista para a Upper New York Bay e, dizem os locais, é um dos melhores lugares da cidade para ver o pôr-do~sol. Não consegui encontrar tempo para lá estar a essa hora no meu roteiro em Nova Iorque.
SoHo
O SoHo, (South of Houston Street) era, no passado, uma área industrial, onde proliferavam várias fábricas. Estas deram lugar a estúdios de fotografia, casas de moda e galerias de arte. Estas não resistiram muito tempo devido à invasão dos milionários e agora o Soho, tal como a Quinta Avenida, apresenta mais lojas, restaurantes e bares de alta classe.
Harlem
Harlem, é conhecido pela herança afro-americana e está repleto de instituições culturais que foram importantes na definição da cidade.
O bairro é conhecido internacionalmente como o local de acolhimento de muitas raças e grupos étnicos, incluindo holandeses, irlandeses, alemães, italianos e judeus. Saltando para os dias de hoje, o crescimento do bairro foi inevitável.
O Harlem, acreditam os locais, passa por um renascimento baseado no desenvolvimento económico e na preservação cultural. Turistas de todo o mundo visitam o bairro, para absorver a bela cultura multi-étnica.
Mesmo para quem não é religioso (eu não sou), vale a pena assistir a uma missa num domingo de manhã. Todo o ritual no bairro à volta deste evento de fé, é algo único. Um dos momentos altos da minha visita a Nova Iorque foi presenciar este momento híbrido de dedicação teológica e sonoridades gospel.
Chinatown
Chinatown, em Nova Iorque, é um dos bairros mais evocativos da cidade. Chinatown foi criada por volta de 1870 como um refúgio de sobrevivência para muitos imigrantes chineses que fugiam devido a um movimento anti-chinês. Agora, a especulação imobiliária levou ao encerramento dos negócios mais tradicionais e embora as raízes históricas do bairro tenham praticamente desaparecido, a comunidade adaptou-se.
Quando estive em China Town ainda fiz o negócio do rato e do gato com um vendedor de um relógio “original” que ainda preservo. Obviamente que não era original, mas valeu pela aventura de correr quarteirões e quarteirões para comprar um relógio de imitação nos fundos falsos de uma loja. Ou talvez o relógio seja verdadeiro e eu não sei…
Comida em Nova Iorque
Devido à presença multi-étnica, ao visitar Nova Iorque irá encontrar gastronomia de todos os cantos do planeta. De Itália à China, da Austrália à Etiópia, de Portugal ao Japão. No entanto, ao caminhar pelas ruas há três tipos de comida recorrente e que alimenta milhões de americanos diariamente.
Não é o tipo de alimentação mais recomendada, mas ao visitar Nova Iorque, esqueci as calorias, a gordura e dietas e comi o que me apetecia — e o que me aparecia pela frente — como pizza, cachorros, hamburgers e bagel. Além disso, tudo isto é barato e encontra-se facilmente quando se tem fome. E, como fiquei alojado num apartamento, à noite acabei por jantar em casa. É que o preço dos restaurantes não é para qualquer bolsa.
Outros lugares para ver em Nova Iorque
- Carnegie Hall
- High Line
- Museu Metropolitano de Arte
- Bryant Park
- Brooklyn Bridge Park
- Union Square
- Chelsea
- Observatório do One World Trade Center
- Chrysler Building
- Flatiron Building
- Brooklyn Heights
- Metropolitan Opera House
- Coney Island
- Museu americano de história natural
- Madison Square Garden
- St Patrick’s Cathedral
- Oculus
Mapa dos locais para ver em Nova Iorque
Informação extra
Compras em Nova Iorque
Eu detesto ir às compras, mas ao visitar Nova Iorque…também fui às compras de produtos electrónicos para fotografar. No entanto, há imensos locais onde encontrar pechinchas ao viajar para a maior cidade dos EUA.
Conheço pessoas que foram a Nova Iorque com malas vazias só para as trazerem cheias de produtos. Ou que compraram malas extra e as trouxeram cheias de produtos, nomeadamente roupas. Os locais mais procurados são Century 21 e Macy’s — esta é tão grande que ocupa um quarteirão inteiro. Por exemplo, compensa comprar roupa de marca como Levi’s. Ah e não se pronuncia Lévis, mas sim lee-vaiz.
Quanto custa uma viagem a Nova Iorque?
É muito difícil dizer quanto custa uma viagem a Nova Iorque, porque depende do tipo de viagem que vai fazer, que transporte vai usar, que atracções vai visitar, se vai comer sempre a restaurantes ou se viaja sozinho.
Eu optei por ficar alojado em apartamentos em Nova Iorque, entre a E 73rd e a Quinta Avenida. O jantar e o pequeno-almoço eram tomados em casa. Dirigia-me a um supermercado, comprava o que necessitava e cozinhava. Ao almoço procurava restaurantes com ementa fixa, em vez de ser a la carte. E algumas vezes comi cachorros e hambúrgueres, porque podia fazê-lo num parque ou em qualquer outro lugar.
Além disso, usei transportes públicos como o Metro, mas percorri quilómetros e quilómetros a pé. Não há melhor forma de ver as cidades, do meu ponto de vista. Uma outra forma de poupar em Nova Iorque é comprar o New York CityPASS.
Quantos dias em Nova Iorque
Nova Iorque tem tanta vida e tanto para ver que é possível passar meses na cidade sem repetir os mesmos percursos. No entanto, eu diria que para a primeira viagem, com cinco dias em Nova Iorque já irá ter uma noção da Big Apple. Eu estive oito dias em Nova Iorque e deu-me tempo para não ter que correr, para fazer compras, para ver as principais atracções e para sair ainda um pouco de Manhattan.
Em resumo, no mínimo 4 ou 5 dias em Nova Iorque, mas se tiver uma semana tanto melhor.
Quando visitar Nova Iorque
O Outono (Setembro, Outubro e Novembro) e a Primavera (Abril, Maio e Junho) são as melhores épocas do ano para visitar Nova Iorque, pois as temperaturas ainda são amenas e há menos turistas. O Outono, em particular, é fenomenal no Central Park devido às cores das folhagens das 25 mil árvores aí plantadas.
Dito isto, eu visitei Nova Iorque em meados de Janeiro e Fevereiro e tive de enfrentar temperaturas entre os 15 e 20 graus negativos. Sim, estava um frio de rachar, mas com a roupa adequada aguenta-se e, além disso, tive o prazer de ver nevar em Nova Iorque, em plena Times Square e de também ver o Central Park coberto de branco.
De todas as estações, evitaria o Verão, pois o calor é abrasador no meio dos prédios e do tráfego.
Dinheiro em Nova Iorque
A moeda oficial é, obviamente, o Dólar Americano (USD). Os pagamentos com cartão são comuns e é coisa que não falta em Nova Iorque são máquinas para levantar dinheiro (ATM). A maioria dos nova-iorquinos usa cartão de débito ou crédito para fazer compras, mas o dinheiro é ainda muito usado também.
Eu uso o cartão Wise e o cartão Revolut para evitar taxas e comissões bancárias. Viajo sempre com ambos.
Como chegar a Nova Iorque
Não faltam ligações regulares para chegar a Nova Iorque desde Portugal e do Brasil. Há vários voos por dia, a vários preços, e por vezes há excelentes promoções. Eu paguei cerca de 300€ para um voo de ida e volta, com escala em Amesterdão. Usei este site para pesquisar os melhores preços.
Hotel em Nova Iorque
A melhor forma de experimentar Nova Iorque é ficar hospedado em Manhattan, em vez de se deslocar para os subúrbios, sobretudo se tiver apenas três ou quatro dias em Nova Iorque. Os hotéis e apartamentos mencionados abaixo estão localizados no centro de Manhattan e perto de muitas das principais atracções.
O apartamento onde fiquei já não está disponível, mas estas são algumas das opções que coloquei na minha lista de favoritos quando planeei a minha viagem a Nova Iorque.
Acessível
- Radio City Apartments (8.6)
- Artezen Hotel (9.1)
- citizenM New York Bowery (9.1)
Gama média
- Archer Hotel New York (9.0)
- Hotel Scherman (9.0)
- Mint House at 70 Pine (9.2)
Luxo
- The Ludlow Hotel (9.1)
- Park Terrace Hotel on Bryant Park (9.1)
Seguro de viagem
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Organizo e lidero viagens em grupo para destinos que conheço bem. E só faço viagens com pequenos grupos (máximo de 12 pessoas).
Já estive em 60 países, por isso se tiver uma viagem em mente com um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, contacte-me e terei todo o prazer em planear, organizar e liderar a viagem que deseja. O roteiro poderá ser desenhado à medida, assim como o orçamento e actividades.
- Veja o calendário das viagens e inscreva-se ou diga-me para onde quer viajar em grupo e eu trato de tudo.