Quando se aproximava a minha viagem, não sabia bem o que esperar e apenas tinha uma ideia do que havia para visitar no Sri Lanka. Sabia que ia, provavelmente, explorar as praias, a cultura, as paisagens deslumbrantes e a vida selvagem que este país da Ásia oferece. Durante os 10 dias que passei a percorrer esta pequena ilha, no Oceano Índico, fiquei fascinado não só pela beleza natural, mas também pela sua história rica.
A primeira coisa que me surpreendeu foi a diversidade do país e isso reflecte-se ao planear o roteiro para o Sri Lanka. Em Colombo, a capital, sente-se a energia vibrante de uma grande cidade, mas bastou viajar um pouco para fora da metrópole para me encontrar rodeado pela natureza, com montanhas, florestas e templos antigos.
A viagem também me levou por locais mais tranquilos, como Ratnapura, famosa pelas minas de pedras preciosas, e pela calma montanhosa de Ella, onde fiz algumas belas caminhadas. Em Ella, visitei a famosa a Ponte dos Nove Arcos.
Para os amantes da natureza, o Sri Lanka tem lugares extraordinários, como o Parque Nacional de Sinharaja, uma floresta tropical onde se pode explorar a biodiversidade local, e o Parque Nacional de Yala, onde fiz um safari e avistei leopardos, elefantes e crocodilos.
O que há para visitar no Sri Lanka não são só monumentos
A gastronomia foi outro grande destaque. Cada refeição foi uma nova descoberta para o meu paladar e o uso de ingredientes frescos tornava cada prato ainda mais delicioso (apesar de, por vezes, ser muito picante).
Terminei a minha viagem no Sri Lanka na cidade costeira de Galle, onde pude relaxar e explorar as ruas históricas do Forte de Galle, com a arquitectura colonial e vistas incríveis do oceano.
A tranquilidade de Galle foi o contraste perfeito com a agitação de Colombo e a natureza selvagem de Yala. Cada lugar a visitar no Sri Lanka tem algo único a oferecer. A diversidade do país é impressionante, seja nas florestas tropicais, nas montanhas ou nas suas praias.
A viagem não foi só sobre explorar lugares turísticos, mas também para aprender sobre a cultura local. Os cingaleses são conhecidos pela sua calorosa hospitalidade e, por onde passei, não fiquei decepcionado.
Um dos lemas do país é: “You’’ll come back for more”. E, sem dúvida, voltarei para visitar o Sri Lanka.
Roteiro no Sri Lanka — e onde entra Portugal na história
O Sri Lanka tem uma história longa e complexa, marcada por várias influências estrangeiras e uma rica herança cultural. O país foi originalmente habitado por diversas tribos e grupos. O budismo chegou ao Sri Lanka há mais de dois mil anos, trazendo uma profunda mudança religiosa e cultural.
Foi governado por uma série de monarquias, incluindo o famoso Reino de Anuradhapura, uma das maiores e mais poderosas civilizações da Ásia antiga. No entanto, o Sri Lanka foi invadido por várias potências coloniais.
Palavras picantes no Sri Lanka
Portugal chegou à ilha no início do século XVI, em 1505. Durante o período português, o país foi usado como um entreposto comercial estratégico para as rotas comerciais de especiarias.
Goa e Lisboa foram o ponto de partida para muitos dos aventureiros portugueses que chegaram ao Sri Lanka. A cidade de Galle foi uma das principais bases portuguesas, onde foram construidos fortes e fortificações (o Forte de Galle). Durante este período, a religião católica foi introduzida, e muitas das igrejas e edifícios da época continuam em bom estado.
A influência portuguesa pode ser vista em muitas partes do país, mas os lusos deixaram também a sua marca na culinária e na língua. Muitos cidadãos ainda têm sobrenome português, como Silva ou Pereira. E muitas palavras derivam do português, como: annasi (ananás), paan (pão), simenti (cimento), sumanaya (semana), tuwaya (toalha), narang (laranja), kamisaya (camisola), lensuwa (lenço) ou saban (sabão).
Além disso, foram os portugueses que introduziram as malaguetas na gastronomia local.
Apesar da presença portuguesa, o Sri Lanka continuou a resistir à conquista total e o Reino de Kandy manteve a independência até que os holandeses tomaram o controlo no século XVII. Além destes, também os ingleses controlaram a ilha durante um largo período.
O meu roteiro no Sri Lanka, o que visitar em 10 dias
Este roteiro de 10 dias no Sri Lanka pode, facilmente, ser estendido para 15 ou 16 dias de viagem. E até aconselho que o faça, pois pode optar por ficar mais um dia na Floresta de Sinharaja e mais um dia no Parque Nacional de Yala.
Se fizer um desvio para as praias de Mirissa ou outra bela praia da costa do Sri Lanka, então não será muito complicado encontrar um excelente motivo (pretexto) para visitar o Sri Lanka em 16 dias.
Colombo
Iniciei o meu itinerário de 10 dias no Sri Lanka por Colombo, a capital. É uma cidade cheia de contrastes, onde a tradição e a modernidade chocam.
A cidade mistura modernidade e tradição de uma forma única e isso reflecte-se em todos os cantos. Ao caminhar pelas ruas movimentadas, fiquei fascinado com o contraste entre os arranha-céus modernos e as áreas históricas que mantêm a sua essência colonial.
As ruas movimentadas, os mercados cheios de cor e as incríveis influências históricas, como o Forte de Colombo e o Templo de Gangaramaya, são apenas o começo de um grande dia em Colombo.
O Museu Nacional de Colombo foi uma das paragens obrigatórias. Passei algum tempo nas ruas estreitas, e nos Mercados de Pettah, onde ainda podemos ver edifícios de época e sentir o pulsar da cidade antiga. Para relaxar, o Galle Face Green, um largo à beira-mar, é o lugar perfeito para um passeio ao fim da tarde, onde se pode ver o pôr-do-sol enquanto a brisa do mar nos refresca.
E, claro, não deixei de fora as vistas panorâmicas a partir da Torre de Lótus — a estrutura mais alta do sul da Ásia. No entanto, há muito mais para conhecer em Colombo.
Hotel em Colombo
Eu fiquei alojado no Cinnamon Life at City of Dreams e o hotel é soberbo. Com uma localização privilegiada e vistas fantásticas do Oceano Índico, é uma base perfeita para explorar Colombo.
O meu quarto era espaçoso, o colchão confortável e a piscina infinita era muito apelativa (infelizmente não tive tempo para a aproveitar).
Mais hotéis em Colombo
Além do Cinnamon Life at City of Dreams, recomendaria mais alguns locais para ficar em Colombo. Desde logo, com instalações privilegiadas à beira-mar. Se quiser um hotel de praia, então opte pelo Mount Lavinia Hotel ou pelo Galle Face Hotel.
- NH Collection Colombo (8.4)
- Marino Beach Colombo (9.1)
- Residence on Park Street (8.8)
- Lavonca Boutique Hotel (8.6)
- Cinnamon Red Colombo (8.5)
Ratnapura
Ratnapura é conhecida como a “Cidade das Pedras Preciosas”, devido à extracção de safiras, rubis e outras pedras preciosas. Tive a possibilidade de visitar uma mina de pedras preciosas e ver as condições (ou falta delas) em que muitos trabalhadores tentam ganhar o seu dia-a-dia. Vários vivem em casas de lata, no terreno da mina, e todos os dias sonham (se conseguirem dormir) encontrar uma grande pedra preciosa que possa contribuir para o seu salário miserável.
Depois deste banho de realidade, assisti ainda a uma demonstração da dança tradicional Sabaragamuwa e ainda antes de chegar a Ratnapura, visitei o Templo de Maha Saman Dewala (não me fascinou).
Parque Nacional de Sinharaja
A próxima paragem foi Sinharaja e, devo dizer que, este foi um dos meus lugares favoritos durante toda a viagem.
Um dos locais que recomendo vivamente visitar no Sri Lanka é o Parque Nacional de Sinharaja. É uma floresta tropical espantosa, um dos maiores tesouros naturais do país e é reserva da Biosfera da UNESCO — devido à sua rica biodiversidade.
Com trilhos que serpenteiam pela densa vegetação, o parque possibilitou-me uma experiência única de imersão na natureza. O parque não é apenas um destino para os entusiastas da fauna, mas também para aqueles que buscam a tranquilidade e a beleza natural de uma floresta tropical intocada, longe da agitação das cidades.
Por ali passei muitas horas a percorrer trilhos, rodeado por vegetação exuberante, macacos e aves tropicais. E muitos, muitos insectos. Ah, e, claro, sanguessugas.
Hotel na Floresta de Sinharaja
Fiquei alojado por duas noites no Rainforest Eco Lodge e foi a base perfeita para visitar a Floresta de Sinharaja. Tive a oportunidade de viver uma experiência imersiva no coração da Floresta tropical de Sinharaja. O acesso ao hotel é feito por uma estrada estreita, o que confere a sensação ainda mais autêntica de estar cercado pela floresta (porque, de facto, estava).
Outras sugestões para ficar em Sinharaja:
- The Rainforest Hideaway (9.4): Um lodge íntimo e ecológico, com excelentes vistas da Floresta de Sinharaja. É ideal para amantes da natureza que procuram conforto e serenidade
- Sinharaja Rest (8.7): Uma pousada acolhedora e económica, localizada perto da entrada da floresta, que proporciona uma estadia simples, mas confortável
- Rainforest Nest (9.8): Um retiro económico situado no coração da floresta tropical, oferecendo instalações modernas e uma experiência imersiva rodeada pela natureza
- Evergreen Villa (9.3): Uma casa simples, que oferece um ambiente sereno, com vistas deslumbrantes da selva. É perfeita para uma escapadela relaxante
- Rainforest Mount Lodge (9.1): Situado no topo de uma colina com vistas panorâmicas de Sinharaja, este hotel combina conforto e beleza natural (e tem piscina)
Ella
A cidade está inserida numa paisagem montanhosa incrível. A caminhada (fácil) até ao Little Adam’s Peak deu o mote para o resto do tempo na região. A caminhada mal deu para tirar o fôlego, mas já o mesmo não posso dizer das vistas panorâmicas sobre as plantações de chá, montanhas e vales. No topo, a sensação de tranquilidade era absoluta, por isso passei algum tempo apenas a absorver a paisagem.
Aproveitei ainda para visitar a Cascata de Ravana, um local mágico onde a água cai com grande força entre as rochas, criando piscinas naturais perfeitas para um mergulho refrescante.
E claro, a Ponte dos Nove Arcos, um dos marcos mais emblemáticos do Sri Lanka, é ainda mais impressionante ao vivo. Esta ponte histórica, construída pelos britânicos, é um dos melhores exemplos da arquitectura colonial do Sri Lanka.
Consegui ver o comboio a atravessar a ponte e esse era também um dos momentos da minha viagem ao Sri Lanka. Mas vi muito mais em Ella, incluindo templos e a segunda maior cascata do Sri Lanka.
Hotel em Ella
A minha escolha recairia no Ekho Ella. Estive lá para tomar uma bebida e adorei não só a localização, como o espaço exterior. As vistas do jardim (onde se pode tomar o pequeno-almoço) são fabulosas e até tem um pequeno jacuzzi.
Os quartos são espaçosos, bem decorados e equipados para garantir o conforto. Além disso, o restaurante do Ekho Ella serve pratos deliciosos da cozinha local e internacional, proporcionando uma experiência gastronómica memorável.
Outras sugestões para ficar em Ella
- 3Arch Eco Cottage Ella – Localizado a curta distância das atracções, oferece uma estadia serena e sustentável
- 98 Acres Resort and Spa (8.9) – Um resort de luxo com vistas deslumbrantes das colinas e plantações de chá ao redor
- Paraiso Guest House (9.1)– Uma opção económica, rodeada pela natureza, perfeita para quem busca um retiro tranquilo
- Winwood Ella (9.7) – Um hotel confortável de gama média com óptimas vistas e localização central
- 90 Degrees Ella (8.9) – alojamento moderno, com jardim, terraço e a apenas 500 metros da estação de comboios de Ella
Parque Nacional de Yala
O Parque Nacional de Yala foi a minha aventura seguinte e, sem dúvida, uma das experiências mais emocionantes do meu roteiro de 10 dias no Sri Lanka.
Yala é um ponto obrigatório numa viagem ao Sri Lanka. Aqui encontramos uma verdadeira explosão de vida selvagem. Tinha poucas esperanças em ver um leopardo, mas consegui avistá-lo (ainda que parcialmente). Despertei cedo, antes do nascer do sol, para explorar o parque e tive a sorte de avistar vários animais, incluindo leopardos, elefantes e crocodilos.
Passar tempo a observar os animais é uma experiência que me marca sempre — dos parques nacionais da Costa Rica, às várias visitas que fiz ao Etosha, na Namíbia, até ao Botswana.
Ao mesmo tempo, a paisagem em redor do parque — com a savana e vegetação diversificada — é fantástica. O parque tem uma beleza natural impressionante, com lagos, florestas e praias que tornam o ambiente ainda mais encantador.
Porém, além da vida selvagem, fui ainda explorar o templo mais espectacular do Sri Lanka.
Hotel no Parque Nacional de Yala
Fiquei alojado no Ekho Safari Tissa, por duas noites. O hotel fica mesmo nas margens do Lago Tissa e as vistas eram espectaculares. Para, casais, grupos maiores ou famílias, o hotel dispõe de suítes espaçosas que garantem uma estadia confortável. A proximidade do parque torna-o uma base perfeita para safaris.
Mais hotéis no Parque Nacional de Yala
O Cinnamon Wild Yala é a escolha ideal para quem procura um alojamento de luxo e práticas sustentáveis. O hotel foca-se na conservação da vida selvagem e na minimização do impacto ambiental. Se optar por Glamping, há duas sugestões: Camp Leopard — mais económico — e Tribe Yala — mais dispendioso.
- Kele Yala (8.9)
- Yakaduru (9.6)
- Nil Sisila Beach Resort Yala (8.9)
- Jetwing Yala (8.5)
- Kulu Safaris (9.8)
Galle
O meu roteiro no Sri Lanka terminou na bonita cidade costeira de Galle, famosa pelo Forte de Galle — Património Mundial da UNESCO. A fortaleza foi construída pelos portugueses e ampliada pelos holandeses. As influências portuguesas e holandesas ainda são visíveis.
O forte oferece uma vista panorâmica incrível do oceano e por ali passei o dia a explorar as ruelas e ainda tive tempo para me sentar num dos vários cafés a beber uma cerveja ao final do dia. O ambiente calmo e os cafés acolhedores convidam a uma exploração ao sabor das ondas.
Além do forte, a cidade tem praias belíssimas (como a Praia de Thalpe), onde se pode relaxar. A herança lusa e a atmosfera descontraída de Galle, muito cultural, faz com que seja o local perfeito para terminar a aventura no Sri Lanka. Eu gostei muito da minha visita a Galle.
Hotel em Galle
Durante a minha estadia no Jetwing Lighthouse, fiquei alojado num quarto espaçoso e confortável, com varanda, cama ampla e com acesso a duche e banheira. As vistas para o oceano e para a piscina eram incríveis.
Sugestões de hotéis em Galle
- Galle Heritage (9.1)
- No 05 Middle Street (9.1)
- Galle Fort Hotel (9.5)
- Fort Bazaar (8.8)
- Heritage Hotel Galle Fort (8.8)
- Fortress Resort & Spa (9.1)
Culinária local
Experimentar a culinária local é uma parte essencial de qualquer viagem ao Sri Lanka. A paisagem culinária é um reflexo das diversas influências culturais da ilha, com herança cingalesa, tâmil, muçulmana, holandesa e portuguesa.
De movimentadas barracas de comida de rua a restaurantes de requinte, o Sri Lanka oferece uma variedade de opções gastronómicas.
Pratos exclusivos (e muito bons) como hoppers (panquecas em formato de tigela com ovo) ou kottu (pão roti picado misturado com vegetais e carne). O marisco e o peixe desempenham um papel importante na dieta local — com caranguejo, camarão e vários tipos de pescado — preparados numa variedade de especiarias e leite de coco.
Além disso, em qualquer lugar irá encontrar coco fresco à venda. Por isso, arrefeça do calor com uma água de coco. Ou, deixe-se tentar com as sobremesas tradicionais como watalappan (pudim de creme de coco) e kiribath (arroz com leite de coco), que proporcionam um final delicioso para qualquer refeição.
E, se quiser tentar em casa, aqui fica a receita do famoso caril do Sri Lanka. Foi esta mesma receita que provei quando estive no hotel Ekho Safari, em Yala.
Caril de Camarão do Sri Lanka
Tempo de preparação 15 minutos
Tempo de cozedura 15 minutos
Tempo total 30 minutos
Ingredientes
- 500 g de gambas grandes
- 3 colheres de sopa de óleo de coco
- 8 dentes de alho picados
- 3 centímetros de gengibre finamente picado
- 1 cebola finamente picada
- 12 folhas de caril
- 1 folha de pandano
- 1 colher de sopa de pó de caril
- 1 colher de sopa de pó de pimenta
- 400 ml de leite de coco
- 3 malaguetas verdes
- ½ colher de chá de pimenta-preta
Como confeccionar
- Limpe, retire as cascas e as veias das gambas. Retire as cabeças, se preferir
- Aqueça o óleo de coco numa panela grande em fogo alto. Adicione a cebola, o gengibre e o alho e refogue até ficarem aromáticos
- Adicione o pó de caril, o pó de pimenta, as malaguetas, a pimenta, as folhas de caril e as folhas de pandano. Refogue até ficarem aromáticos
- Adicione as gambas e mexa suavemente
- Adicione o leite de coco. Cozinhe por cerca de 5 minutos ou até o caril engrossar ligeiramente
- Tempere com sal a gosto e sirva com arroz
Chá puro
O chá no Sri Lanka é muito mais do que uma simples bebida. É uma parte essencial da cultura e um verdadeiro símbolo do país. Conhecido mundialmente como “chá do Ceilão”, o chá produzido no Sri Lanka tem uma reputação inegável pela sua qualidade e sabor.
As plantações de chá espalham-se pelas regiões montanhosas, como Nuwara Eliya, Kandy e Ella, onde as condições climáticas perfeitas permitem o cultivo de chá de excelente qualidade.
O país tem uma longa história ligada ao chá, desde a sua introdução pelos britânicos no século XIX. A partir dessa época, o Sri Lanka tornou-se um dos maiores exportadores, sendo o chá do Ceilão procurado por apreciadores em todos os continentes.
Os diferentes tipos de chá — preto, verde e branco — são cultivados em diferentes altitudes e têm sabores distintos. O chá-preto do Ceilão, por exemplo, é conhecido pela sua robustez e sabor forte, enquanto o chá-verde tem um perfil mais suave e refrescante.
Uma visita às plantações de chá do Sri Lanka é uma experiência imperdível, permitindo não apenas apreciar a paisagem deslumbrante, mas também aprender sobre o processo de produção do chá.
Roteiro no Sri Lanka — 10 dias em resumo
Aqui está uma sugestão de como dividir os 10 dias de viagem no Sri Lanka, para aproveitar ao máximo cada lugar e garantir uma experiência variada entre cultura, natureza e aventura.
Dia 1: Chegada a Colombo
Dia 2: Um dia em Colombo
Dia 3: Viagem de Colombo para a Ratnapura
Dia 4: Parque Nacional de Sinharaja
Dia 5: Viagem para Ella
Dia 6: Visitar Ella
Dia 7: Viagem para o Parque Nacional de Yala
Dia 8: Safari ao nascer do sol no Parque Nacional de Yala
Dia 9: Viagem para Galle
Dia 10: Explore Galle e, ao final do dia, apanhe um voo em Colombo
Este itinerário de 10 dias diz-lhe as principais atracções para visitar no Sri Lanka. Possibilita um equilíbrio perfeito entre cultura, história, natureza e aventura e permite aproveitar ao máximo. Em cada lugar que visitei, a hospitalidade do povo foi um ponto alto.
Apesar de ter sido uma viagem intensa, cada local para visitar no Sri Lanka revelava uma nova surpresa — seja em termos de história, cultura, aventura ou gastronomia. Este foi um país que me convenceu: pelas montanhas, animais selvagens, cascatas, paisagens, templos, mas acima de tudo pelo calor humano e pela autenticidade.
Mais ideias para visitar no Sri Lanka (na próxima viagem)
Se tivesse mais tempo, teria certamente visitado outros locais como o Templo de Dambulla, com as suas cavernas repletas de estátuas de Buda (Património da UNESCO) ou as Ruínas de Polonnaruwa, uma antiga cidade real. Estão na minha lista para a próxima viagem ao Sri Lanka.
Para quem procura praias mais tranquilas, Mirissa e a região de Tangalle são imperdíveis. Além disso, a cidade de Nuwara Eliya, conhecida pelas plantações de chá e clima fresco, também é um destino que quero explorar num futuro próximo.
Claro que Kandy e Sigiriya não iriam ficar de fora, mas deixaria também tempo para explorar algumas praias. E para algo alternativo, mas mais rudimentar, acrescentaria o mercado de peixe de Negombo (o cheiro pode ser incómodo).
Informação extra
Vale a pena visitar o Sri Lanka?
Sem dúvida! O Sri Lanka é um país maravilhoso, cheio de cultura, história e paisagens deslumbrantes. Desde as montanhas de Ella até as praias de Galle, há algo para todos. É um destino que oferece uma experiência autêntica, longe das grandes multidões, e onde cada canto parece contar uma história. Além disso, é um país onde ainda se sente o pulsar da presença portuguesa.
Visto para o Sri Lanka
Os cidadãos portugueses e brasileiros necessitam de visto para viajar para o Sri Lanka. O visto (e-visa) deve ser solicitado online antes da chegada ao país, seja para estadias de curta ou de longa duração. O custo é de cerca de 60 USD.
Deverá igualmente assegurar que tem na sua posse um passaporte cuja validade é de, pelo menos, seis meses após a data de entrada no país, assim como bilhete de regresso e comprovativos de meios de subsistência.
Dinheiro no Sri Lanka
A rupia é a moeda corrente oficial do Sri Lanka (LKR), dividida em 100 centavos. É emitida pelo Banco Central do Sri Lanka. Muitas das compras são ainda efectuadas em dinheiro, pelo que é essencial possuir moeda/nota viva, para pagar pequenas compras, tuk-tuk, entre outras coisas.
Irá encontrar máquinas para levantar dinheiro (ATM) e na maioria dos restaurantes poderá pagar com cartão.
Eu uso o cartão Wise e o cartão Revolut para evitar taxas e comissões bancárias. Viajo sempre com ambos.
Internet e Wi-fi
O método mais acessível de ter acesso à internet é comprar este eSIM (com 15% de desconto). Descubra o mundo sem se preocupar com o roaming e aceda à internet de alta velocidade em mais de 190 países.
Melhor altura para visitar o Sri Lanka
A melhor altura para visitar o Sri Lanka depende dos locais que quer visitar no Sri Lanka e que tipo de actividades tem em mente. O clima no Sri Lanka varia conforme a região e a estação do ano, por isso, para aproveitar ao máximo a viagem é preciso escolher a época certa para cada área do país.
Dezembro a Abril
Esta é a melhor altura para visitar a maioria das áreas do Sri Lanka, especialmente as regiões costeiras e a zona Sul, incluindo cidades como Colombo, Galle, Mirissa e as praias. Durante estes meses, o clima é seco e as temperaturas são mais agradáveis, perfeitas para explorar as praias e fazer passeios ao ar livre. É também a melhor altura para fazer safaris em parques como o Parque Nacional de Yala e Udawalawe, uma vez que o perído seco torna mais fácil avistar animais.
Abril a Outubro
De Abril até ao início de Outubro, a região central e as montanhas do Sri Lanka, como Kandy, Ella e Nuwara Eliya, têm um clima mais fresco e ideal para trekking e actividades ao ar livre.
Durante esses meses, a costa Oeste e Sul do Sri Lanka podem ser afectadas pelas monções, mas a região central do país permanece agradável e seca, o que a torna perfeita para caminhar até ao Little Adam’s Peak ou explorar as plantações de chá.
Monções no Sri Lanka: O Sri Lanka tem duas monções principais que afectam diferentes áreas do país:
- Monção de Sudoeste (Maio a Setembro) Afecta as áreas do Sudoeste do país, incluindo Colombo, Galle, e as praias do sul
- Monção do Noroeste (Outubro a Janeiro) Afecta a costa Noroeste, incluindo áreas como Jaffna, e as regiões do interior, como Anuradhapura e Polonnaruwa
Conselho extra
Portanto, para uma viagem mais equilibrada, a melhor altura para ir para o Sri Lanka é entre Dezembro e Abril, quando o clima é mais estável e as condições são ideais para explorar todo o país.
Se prefere evitar as multidões e quer os melhores preços de alojamento, é melhor ir fora da época alta (Dezembro a Abril). No entanto, entre Maio e Outubro também podem ser ideal para os aventureiros que buscam paisagens mais tranquilas e menos lotadas.
Em resumo, a melhor altura para visitar o Sri Lanka depende do que se pretende fazer, mas de Dezembro a Abril é a época mais recomendada para quem quer explorar o país sem as complicações das monções.
Como chegar ao Sri Lanka
Eu voei com a Qatar Airways, através de Doha para o Sri Lanka. Não faltam ligações regulares para chegar à Ásia desde Portugal e do Brasil e, por vezes, com excelentes promoções. A maioria das companhias voa para o Aeroporto Internacional Bandaranaike. Recomendo este site para pesquisar os melhores preços.
O Sri Lanka é um destino fácil de explorar, com várias opções de transporte. A rede de comboios é muito popular e oferece-nos algumas das vistas mais bonitas do país. Para trajectos mais curtos, os tuk-tuks são uma forma de se locomover. Os autocarros são eficientes para percorrer distâncias mais longas. Para quem preferir maior conforto, sugiro alugar um carro ou utilizar táxis privados.
Saúde e Segurança no Sri Lanka
O Sri Lanka é um destino relativamente seguro, mas como em qualquer viagem, é importante estar atento. Recomenda-se tomar vacinas básicas antes de viajar e ter sempre precauções quanto à alimentação e bebidas. Certifique-se de consumir apenas água engarrafada e tenha cuidado com o que ingere nas bancas de rua. Além disso, é importante ter cuidado com o trânsito, que pode ser caótico, especialmente nas áreas urbanas.
Seguro de viagem
Nunca viaje sem seguro de viagem. Recomendo a IATI Seguros ou a Heymondo (ao usar qualquer um destes links tem 5% de desconto). São os melhores seguros de viagem (e os mais baratos) e têm protecção Covid-19.
Nota: Estive no Sri Lanka a convite do Turismo do Sri Lanka, Todos os conteúdos foram (e sempre serão) produzidos sem qualquer interferência externa.
Sempre que quiser marcar um voo, um hotel ou comprar seguro de viagem, use as plataformas que eu recomendo e confio. Só tem de clicar nos links abaixo antes de pesquisar as suas viagens.
Não paga mais por usar estes links.
- Hotel no Sri Lanka ao melhor preço
- Seguro de viagem na IATI ou na Heymondo (5% de desconto com este link)
- Voos mais baratos para a próxima viagem
- Carro alugado com tarifas reduzidas
- Cartão bancário sem comissões para viajar
- Guarde a bagagem de forma segura e barata
- Workshops de fotografia — aprenda a fotografar comigo
- Viagens de aventura — venha viajar comigo
Nota: Este texto pode conter links afiliados, mas não paga mais por usar qualquer link (e até pode poupar). Garantido!
Organizo e lidero viagens em grupo para destinos que conheço bem. E só faço viagens com pequenos grupos (máximo de 12 pessoas).
Já estive em 60 países, por isso se tiver uma viagem em mente com um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, contacte-me e terei todo o prazer em planear, organizar e liderar a viagem que deseja. O roteiro poderá ser desenhado à medida, assim como o orçamento e actividades.
- Veja o calendário das viagens e inscreva-se ou diga-me para onde quer viajar em grupo e eu trato de tudo.
O teu roteiro é mais parecido com o que fizemos, eu acabei por propor algo ligeiramente diferente a incluir uns pontos que nós não fizemos.